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Depois de um ano e meio, Ibama volta a cadastrar criador de pássaro silvestre
JULIANA COISSI
DA FOLHA RIBEIRÃO
Depois de suspenso por
um ano e meio, o cadastramento de novos criadores de
pássaros nativos em todo o
país voltou a ser liberado
nesta semana pelo Ibama
(Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis). Em
Ribeirão Preto, 300 interessados já fizeram seu registro.
O Ibama suspendeu os novos cadastros para fiscalizar
criadores irregulares e
apreender pássaros. O registro, que começou na última
segunda-feira, atraiu interessados de toda a região,
criando filas na porta da regional em Ribeirão. Segundo
o analista ambiental Orivaldo José de Paula, até ontem
inscreveram-se em torno de
300 pessoas.
Ao contrário de pássaros
domésticos como calopsita,
precisam ter cadastro os
criadores de tipos silvestres
como o curió, o bicudo e o
trinca-ferro. Um filhote de
bicudo, por exemplo, chega a
custar R$ 400.
O mecânico Leandro William Santos, 31, porém, não
se importa com custos. Fez
ontem sua inscrição e mesmo com o salário curto -R$
1.200-, quer começar com
um casal de bicudos.
"A gente cria não é para ter
lucro. É que gosto demais
mesmo. Faz quase dois anos
que estou esperando o Ibama abrir de novo o registro."
Na região, já existem de
3.000 a 3.500 criadores. Como o Criadouro Santa Rita,
que tem hoje 60 bicudos.
"Cada espécie tem suas características. Mas o bicudo é
um passarinho nobre, tem
um canto bonito", disse o
farmacêutico Rafael da Cruz.
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