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BRAÇOS CRUZADOS
Protesto atrasa a entrada de crianças em 11 creches de Ribeirão Preto
Os servidores municipais de
Ribeirão Preto atrasaram em
uma hora, ontem pela manhã, a
entrada de crianças em 11 creches municipais da cidade. O
número de crianças prejudicadas pelo piquete dos funcionários deve chegar a 200.
A medida faz parte de uma paralisação setorial definida pela
categoria em assembléia e iniciada na quarta-feira passada.
Segundo a categoria, o objetivo da atividade foi informar à
população sobre as razões da
paralisação e a possibilidade de
uma greve, que poderá ser iniciada na semana que vem.
Ontem à tarde, os servidores
estiveram reunidos com o prefeito Luiz Roberto Jábali (PSDB)
para tentar uma negociação.
Se não houver um acordo entre as duas partes, os servidores
vão entrar em greve por tempo
indeterminado na próxima terça-feira.
"Vamos analisar o resultado
da reunião e na próxima assembléia vamos definir se entramos
em greve ou não", disse Nelson
Barbosa, presidente do sindicato dos servidores.
Ontem, os servidores também
fizeram durante uma hora uma
manifestação, na UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde) do
bairro Vila Virgínia, onde a demanda é uma das maiores da cidade. Não houve interrupção do
atendimento à comunidade, como estava previsto pela categoria inicialmente.
"A intenção era suspender os
trabalhos mas, quando a gente
chegou aqui, havia muitas crianças e pessoas de idade para serem atendidas. Então a gente resolveu não parar o atendimento
médico", disse Nadir Fabris, integrante da diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais de
Ribeirão Preto.
Além das duas unidades, os
funcionários também fizeram
manifestações de duas horas em
frente ao Daerp (Departamento
de Água e Esgoto) e na Secretaria da Infra-Estrutura.
(FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO)
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