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Av. do Café deve ficar fora do plano de publicidade
DA FOLHA RIBEIRÃO
O canteiro central da avenida
do Café, que dá acesso ao campus da USP em Ribeirão Preto,
deve ficar temporariamente
excluído da proposta da Secretaria do Meio Ambiente para a
exploração de publicidade, embora ele seja considerado pelo
titular da pasta uma das principais "aberrações" paisagísticas
do município.
É que a avenida tem caráter
histórico por ter sido a via que
interligava o centro à fazenda
do antigo "rei do café", Francisco Schimidt, onde hoje existe o
Museu do Café, no campus.
Segundo o secretário do
Meio Ambiente, Joaquim Rezende, a requalificação da avenida, com sinalização e projeto
paisagístico especiais, fará parte de um projeto maior da Secretaria da Cultura de Ribeirão.
Por causa disso, a instalação de
placas na via poderá ser postergada para depois de concluída a
requalificação.
De acordo com a secretária
da Cultura, Adriana Silva, a
pasta fechou parceria com professores de cinco instituições
privadas da cidade -COC,
Unaerp, Régis, Centro Universitário Moura Lacerda e Centro
Universitário Barão de Mauá-,
que vão apontar, após um estudo, quais são os marcos importantes do período do ciclo do
café na cidade. O estudo será
desenvolvido entre a segunda
quinzena de janeiro e a primeira quinzena de julho.
Entre os marcos, deve estar
incluída a avenida do Café. "Para que a gente não fizesse algo
aleatório, restrito ao gabinete,
vamos fazer essa pesquisa."
Atualmente, a via tem ao menos nove placas de publicidade.
A Secretaria do Meio Ambiente
não soube informar se as placas
expostas dão contrapartida à
prefeitura.
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