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Cadeias da região têm 3.000 presos
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
As cadeias públicas da região de
Ribeirão Preto, que abrigam cerca
de 3.000 presos, acumulam problemas que variam de prédios velhos ou mal construídos e brigas
entre gangues.
Somente neste ano, essa estrutura resultou na fuga de 40 pessoas e na morte de outras 14.
São 47 estabelecimentos, 37 para homens e 10 para mulheres, em
46 cidades. Ribeirão Preto, que
possui duas unidades, acumula o
maior número de problemas.
Sozinha, Ribeirão é responsável
por mais da metade das fugas e
por todas as mortes ocorridas na
região. Neste ano, foram 14 mortes nas duas unidades.
Em Orlândia, onde já aconteceram cinco fugas neste ano, o prédio é de construção antiga, com
mais de 30 anos, e pode ser facilmente perfurado com uma simples moeda, segundo policiais.
Quanto às fugas, os delegados
ouvidos pela Folha atribuem como causa para algumas delas a
falta de funcionários, que não seguem todos métodos de segurança sugeridos.
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