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Pacientes crônicos abrigados em ONG terão verba de R$ 1,1 mi, prevê acordo
DA FOLHA RIBEIRÃO
Outro acordo firmado na terça-feira com o Ministério Público Estadual oficializou repasse de R$ 1,1 milhão para reforma e contratação de equipe
para a unidade de retaguarda
São Francisco de Assis. Desde
1999, o local atende doentes
crônicos ou em fase terminal,
que não têm famílias e precisam de atenção 24h por dia.
Beneficente, a entidade não
recebe nenhum recurso público. Hoje, a unidade atende 17
pacientes, mas a meta é chegar
a 40. Segundo José Sebastião
dos Santos, assessor da Fundação Waldemar Barnsley Pessoa, que apóia o projeto, há uma
fila de espera para o tratamento
de doentes crônicos.
Como não há uma unidade
de retaguarda específica na cidade, existem pacientes que
"moram" no Hospital das Clínicas, na Santa Casa e na Beneficência Portuguesa. Segundo o
promotor Sebastião Sérgio da
Silveira, a intenção é que o local
seja a primeira unidade de cuidados paliativos do Brasil. "Há
três pacientes no HC que moram lá, em um leito de custo altíssimo para quem só precisa
de cuidado paliativo", disse.
O montante de R$ 1,1 milhão,
financiado pela fundação, irá
adequar o prédio dentro das
exigências sanitárias, principalmente lavanderia e refeitórios, e contratar médicos e profissionais de saúde por 24 meses. Durante esse prazo, segundo o promotor, o município deverá buscar formas de credenciar a unidade como prestadora
de serviços no Ministério da
Saúde para que no futuro passe
a receber verba do SUS.
A futura secretária da Saúde
de Ribeirão, Carla Palhares,
disse que ainda estava se inteirando das condições do acordo.
"Mas adianto que vamos colaborar. Queremos que essas pessoas sejam atendidas em local
próprio para pacientes crônicos", afirmou.
(JC)
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