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Confirmação de dengue é feita por exame clínico
Sem teste rápido, paciente
é avaliado pelos sintomas
Márcia Ribeiro/Folha Imagem
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Estudantes de escolas do bairro Ribeirão Verde realizam manifestação contra a epidemia de dengue
DA FOLHA RIBEIRÃO
Desde fevereiro, quando foi
confirmada a epidemia de dengue em Ribeirão Preto, a cidade
não faz o exame laboratorial
NS1 para confirmar os casos da
doença. Desde então, os diagnósticos são feitos só com base
na história clínica e epidemiológica de cada paciente.
Segundo a chefe da Vigilância
em Saúde, Maria Luiza Santa
Maria, dois médicos e duas enfermeiras são responsáveis por
fazer a análise de cada caso notificado como suspeito.
Esses profissionais analisam
a ficha epidemiológica do paciente, onde constam todos os
dados pessoais, além da análise
clínica dos sintomas.
"Se esse paciente morar num
bairro onde haja confirmações
de dengue e estiver com febre,
dor nos olhos, manchas vermelhas no corpo e mal-estar, ele
será considerado com dengue."
Outro artificio usado são os
exames de hemograma e hematóclitos, que, embora sozinhos
não possam confirmar a dengue, indicam a gravidade.
O número de confirmações
de dengue em Ribeirão é tão alto que a Secretaria da Saúde
tem dificuldades de atualizar os
casos no sistema on-line.
Em alguns dias, os dados do
Sinan (Sistema de Informação
de Agravos de Notificação), do
Ministério da Saúde, chegaram
a superar em mais de mil o número de casos divulgados no
sistema da secretaria.
O número elevado também
fez crianças de escolas do Ribeirão Verde, na zona norte,
promoverem uma passeata
contra a doença ontem.
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