Ribeirão Preto, Sábado, 14 de Maio de 2011 |
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SAIBA MAIS Sorotipo 1 leva a um "repeteco" de epidemia DE RIBEIRÃO PRETO Em um ano a dengue explode e no outro, adormece. Esse costuma ser o ciclo natural da transmissão do Aedes aegypti, segundo os especialistas ouvidos pela Folha. Na contramão desse movimento da doença, Ribeirão mantém um alto número de casos, mesmo após a maior epidemia de sua história em 2010. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica de Ribeirão, o município registrou 10.350 casos de dengue desde janeiro. O número, que corresponde a um terço do total registrado em 2010, é o segundo maior da história. Segundo o infectologista Pedro Tauil, a circulação viral pode estar relacionada à alta manutenção de casos. Uma vez infectado por um dos quatro sorotipos de dengue, o paciente adquire imunidade àquela versão do vírus. A Vigilância Epidemiológica atribuiu a manutenção na alta taxa de infecção à grande quantidade de pessoas imunes ao sorotipo 1 da dengue. Sem circulação significativa em Ribeirão desde 1990, o sorotipo 1 passou a ser identificado na cidade principalmente em 2010. "No ano passado tivemos muitos casos, mas o número de suscetíveis não se esgotou", afirmou a chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Ana Alice Castro. Texto Anterior: Estudo diz que 80% da população de Ribeirão nunca teve dengue Próximo Texto: Pacientes ficam sem teste rápido da doença Índice | Comunicar Erros |
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