Acabou em discussão a eleição para os quatro integrantes da Mesa da Câmara de Ribeirão Preto ontem. Só o presidente Cícero Gomes da Silva (PMDB) foi reeleito, aliás para o oitavo mandato. O vereador Gilberto Abreu (PV), que era o segundo secretário, acusou os colegas de trocar a transparência que norteou o comando da Casa neste ano pelos "conchavos" e "conversas ao pé de ouvido". Após o discurso, Abreu deixou o plenário. Walter Gomes (PR), que há três anos se lança a candidato a presidente, abriu mão de disputar o comando da Casa para ser o vice, substituindo Corauci Neto (DEM), que também criticou as articulações dos colegas.

Cargos. Completam a Mesa Bertinho Scandiuzzi (PSDB), que será o primeiro secretário, em substituição a André Luiz da Silva (PC do B). Marcelo Palinkas (DEM) substituiu Abreu na segunda secretaria.

Ato falho. Corauci chamou seu substituto, Walter Gomes, de "vice-prefeito" no final da sessão e completou: "Desculpe, vereador, estou antevendo seu futuro..." Em seu discurso, Corauci rebateu as críticas que recebeu dos colegas, que o acusaram de não dialogar para se manter no cargo.

Campo. Será assinado hoje em Barretos o credenciamento do parque tecnológico Agrotechpark. O parque da cidade terá área de 1 milhão de m2 e abrigará instituições de pesquisa e incubadora de empresas de agronegócio. O parque é o 10º criado no Estado e o primeiro destinado exclusivamente ao agronegócio.

Cremesp. Só 22 alunos do sexto ano de medicina da Unaerp e da USP Ribeirão fizeram o Exame do Cremesp, cujos resultados foram divulgados ontem. Dos 16 da Unaerp, cinco passaram na primeira fase (31,2% do total), enquanto os seis da USP foram aprovados.

Cremesp 2. A participação era opcional e, segundo o Cremesp, "persistiu a resistência e o boicote". O órgão diz que assim não é possível estabelecer avaliar as instituições.

Folia. A prefeita Dárcy Vera (DEM) disse em seu blog que enviou à Câmara projeto de lei que destina R$ 500 mil para o Carnaval de 2010 em Ribeirão Preto.

Sem saída. Em 2010, professores da rede municipal de Franca não poderão escolher a escola em que irão lecionar. A regra, definida no início do ano, virou motivo de queixas agora, no término do período.


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