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Fumantes reclamam de discriminação, mas dizem que vão respeitar a norma
DA FOLHA RIBEIRÃO
Entre uma baforada e outra, fumantes ouvidos pela
Folha na noite de quinta-feira em bares de Ribeirão reclamaram de discriminação e da
falta de espaço, reconheceram que às vezes incomodam
quem não fuma com a fumaça
e disseram que vão respeitar a
lei. Alguns à contragosto, outros, com tranquilidade.
"O que me preocupa é não
poder sair e fumar um cigarro
tranquilo num bar. Mas, lei é
lei, não há o que ser feito",
disse o contador Renan Furlaneto, 24.
"É uma situação complicada, eu acho que os bares vão
perder clientes. Para quem
fuma, é muito complicado
sair de casa para beber, comer, e não poder fumar", disse o gerente de vendas Roberto Soares, 36.
Mas, mesmo entre os fumantes, há quem aprove plenamente a nova lei. "Estou
totalmente de acordo. Quem
fuma desagrada os não fumantes. Quem não fuma não
suporta a fumaça e também
não é obrigado a suportá-la",
disse o administrador de empresas Vinícius Scovini, 26.
Para a universitária Cláudia Lincoln, 21, a lei antifumo
não vai durar. "No começo todo mundo vai falar disso, depois as pessoas vão voltar a
fumar em todos os lugares. O
Brasil é assim, não é?"
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