Ribeirão Preto, Domingo, 18 de Outubro de 2009

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Estações devem abrigar órgãos públicos ou até virar ruínas

DO ENVIADO ESPECIAL A TAQUARITINGA

Parte mais visível -e vistosa, a depender do estado de conservação- do que sobrou da antiga rede ferroviária que cortava o interior de São Paulo, as antigas estações não devem ter outras alternativas que não sejam a transformação em órgãos públicos ou ruínas.
Segundo o engenheiro da SPU Leandro de Oliveira Coelho, boa parte desse tipo de imóvel já vem sendo utilizada por prefeituras e outras instâncias da administração pública para abrigarem secretarias, bibliotecas e museus de preservação da memória ferroviárias.
Cedidos para uso em regimes de comodato, doados ou mesmo comprados, a tendência é que os prédios não sejam transferidos à União para que ela decida sobre seu uso, mas fiquem sob os cuidados de seus atuais gestores. Segundo Coelho, esses imóveis teriam custo de manutenção para a União, daí o desinteresse por sua posse.
Caberá à Inventariança da antiga rede levantar e encaminhar a regularização de casos como o da antiga estação Bueno de Andrada, no distrito de Araraquara. O prédio foi restaurado e é mantido pela prefeitura, mas não pertence a ela, segundo Edinho Silva (PT), prefeito de Araraquara na época da restauração, em 2005.


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