Ribeirão Preto, Quinta-feira, 18 de Dezembro de 2008

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Poluição visual e falta de acessibilidade são problemas na região, diz conselho

DA FOLHA RIBEIRÃO

O Comur (Conselho Municipal de Urbanismo de Ribeirão Preto) quer aproveitar a demora na aprovação da Lei do Mobiliário Urbano pela Câmara -onde peça tramita há dois anos-, para tentar sugerir propostas que combatam a poluição visual e a falta de acessibilidade na cidade, especialmente nas vias da região central.
Segundo o arquiteto e urbanista Fernando Freire, presidente do Comur, esses são os dois principais problemas de Ribeirão relativos ao mobiliário urbano. Anteontem à noite, os conselheiros se reuniram e decidiram estender a discussão à Aeaarp (Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e à ACI-RP (Associação Comercial e Industrial).
O objetivo é sugerir soluções técnicas à prefeitura sem deixar de ouvir os setores diretamente envolvidos com as mudanças que estão sendo propostas para a nova legislação. "Uma das principais fontes de poluição visual, além de outdoors, são as fachadas, daí a importância de ouvirmos os comerciantes", disse Freire.
Para ampliar a discussão com o setor, o Comur deve levar as reuniões para as distritais da ACI-RP nas regiões sul (Boulevard), norte (complexo Aeroporto), leste (Campos Elíseos), oeste (Ipiranga) e sudoeste (Vila Tibério). Os conselheiros vão ganhar um fórum de discussões on-line, onde será possível sugerir propostas e discutir a Lei do Mobiliário Urbano.
Para Freire, embora o tema da poluição visual seja o mais discutido quando se fala em mobiliário urbano, a falta de acessibilidade nas ruas e imóveis da cidade é ainda mais grave. "Não só os cadeirantes, mas todo mundo que tenha dificuldades de locomoção, como idosos, mulheres grávidas, encontra dificuldades para andar na cidade", disse Freire.


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