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Poluição visual e falta de acessibilidade são problemas na região, diz conselho
DA FOLHA RIBEIRÃO
O Comur (Conselho Municipal de Urbanismo de Ribeirão
Preto) quer aproveitar a demora na aprovação da Lei do Mobiliário Urbano pela Câmara
-onde peça tramita há dois
anos-, para tentar sugerir propostas que combatam a poluição visual e a falta de acessibilidade na cidade, especialmente
nas vias da região central.
Segundo o arquiteto e urbanista Fernando Freire, presidente do Comur, esses são os
dois principais problemas de
Ribeirão relativos ao mobiliário urbano. Anteontem à noite,
os conselheiros se reuniram e
decidiram estender a discussão
à Aeaarp (Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e à ACI-RP (Associação
Comercial e Industrial).
O objetivo é sugerir soluções
técnicas à prefeitura sem deixar de ouvir os setores diretamente envolvidos com as mudanças que estão sendo propostas para a nova legislação.
"Uma das principais fontes de
poluição visual, além de outdoors, são as fachadas, daí a importância de ouvirmos os comerciantes", disse Freire.
Para ampliar a discussão com
o setor, o Comur deve levar as
reuniões para as distritais da
ACI-RP nas regiões sul (Boulevard), norte (complexo Aeroporto), leste (Campos Elíseos),
oeste (Ipiranga) e sudoeste (Vila Tibério). Os conselheiros vão
ganhar um fórum de discussões
on-line, onde será possível sugerir propostas e discutir a Lei
do Mobiliário Urbano.
Para Freire, embora o tema
da poluição visual seja o mais
discutido quando se fala em
mobiliário urbano, a falta de
acessibilidade nas ruas e imóveis da cidade é ainda mais grave. "Não só os cadeirantes, mas
todo mundo que tenha dificuldades de locomoção, como idosos, mulheres grávidas, encontra dificuldades para andar na
cidade", disse Freire.
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