Ribeirão Preto, Sábado, 18 de Dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros "Sempre sonhei em ter uma casa", diz mulher DE RIBEIRÃO PRETO A dona de casa Elisangela Fernandes, 22, morava havia dez anos na favela Adamantina. Mãe de dois filhos -de 6 anos e 1 ano-, ela disse que não acreditava que tinha conseguido a casa própria. "Sempre sonhei em ter minha casa, mas, para falar a verdade, não achava que isso pudesse acontecer." Ela contou que na antiga casa já não havia mais condições de morar. "Quando chovia, alagava a casa inteira. Agora, aqui, isso não vai mais acontecer. Vou poder dar alguma dignidade para os meus filhos." Para a dona de casa Luciana Freitas Costa, 27, a mudança de casa era mais do que esperada. Ela, o marido e dois filhos moravam na favela havia 16 anos. Na casa de três cômodos, a família dividia o mesmo quarto e mal tinha espaço para dormir. "Meus filhos estão numa alegria que dá gosto de ver. Agora eles vão ter o quartinho deles e eu e meu marido teremos mais privacidade." Ainda assim, Luciana conta que chorou durante o trajeto do antigo para o novo endereço. "Passamos muitas coisas boas lá também. Foi triste deixar tudo para trás, mas agora é vida nova." As casas para onde as famílias foram levadas têm dois quartos, sala, cozinha e banheiro, muros laterais e aquecedores solares, além de uma muda de árvore plantada em frente a cada casa. As prestações mensais do financiamento não devem comprometer mais do que 15% da renda familiar e variam de R$ 85 a R$ 104. Texto Anterior: Após 16 anos, prefeitura derruba favela Próximo Texto: Liminar permite que família fique na Adamantina Índice | Comunicar Erros

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