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Sem nota em prova, 1.221 docentes estão sem aulas
DA FOLHA RIBEIRÃO
Se por um lado faltaram professores em algumas escolas,
por outro foi retomado ontem o
"calvário" da atribuição de aulas (processo de escolha dos
professores para as disciplinas)
para docentes não classificados
na prova aplicada pelo Estado
no fim do ano passado.
São os chamados professores
temporários (não concursados
pelo Estado). Os que não foram
classificados não atingiram o
mínimo de 50% de acertos na
prova, o que os coloca "no fim
da fila" na escolha das classes.
Segundo a Apeoesp, há 2.875
professores temporários na diretoria de ensino de Ribeirão.
Desses, 1.221 não conseguiram
classificação na prova. Mas há
quem atingiu o mínimo da nota
que ainda aguarda uma vaga.
Na semana passada, uma liminar obtida pela Apeoesp garantia que a atribuição seria
por anos de experiência, e não
pela colocação no exame. A liminar caiu na última sexta.
Ontem, o pátio da diretoria
de ensino estava lotado com
professores da região, classificados ou não na prova e que
não sabiam se lecionariam neste ano. Juliana Monti, 39, professora há 14 anos, aguardava
ser chamada. "Sei que há escolas sem professor. O pessoal está aqui esperando a atribuição."
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