Ribeirão Preto, Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2010

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Sem nota em prova, 1.221 docentes estão sem aulas

DA FOLHA RIBEIRÃO

Se por um lado faltaram professores em algumas escolas, por outro foi retomado ontem o "calvário" da atribuição de aulas (processo de escolha dos professores para as disciplinas) para docentes não classificados na prova aplicada pelo Estado no fim do ano passado.
São os chamados professores temporários (não concursados pelo Estado). Os que não foram classificados não atingiram o mínimo de 50% de acertos na prova, o que os coloca "no fim da fila" na escolha das classes.
Segundo a Apeoesp, há 2.875 professores temporários na diretoria de ensino de Ribeirão. Desses, 1.221 não conseguiram classificação na prova. Mas há quem atingiu o mínimo da nota que ainda aguarda uma vaga.
Na semana passada, uma liminar obtida pela Apeoesp garantia que a atribuição seria por anos de experiência, e não pela colocação no exame. A liminar caiu na última sexta.
Ontem, o pátio da diretoria de ensino estava lotado com professores da região, classificados ou não na prova e que não sabiam se lecionariam neste ano. Juliana Monti, 39, professora há 14 anos, aguardava ser chamada. "Sei que há escolas sem professor. O pessoal está aqui esperando a atribuição."


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