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Curso garantia status social aos alunos
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
O simples fato de ser aluno do
curso de medicina da USP (Universidade de São Paulo) garantia
status social na década de 50.
De acordo com o médico Denizar Rivail Gomes, que foi um dos
alunos da primeira turma do curso, era comum receber convites
para festas nos principais clubes
de Ribeirão Preto.
"Na época, a medicina era tão
famosa que conseguíamos até
convites para frequentar a Recreativa, mas acabávamos não indo devido ao número de provas",
diz Gomes.
Ele afirma que os professores
eram extremamente exigentes e
que a maior parte do tempo era
dedicada aos estudos.
"Me lembro bem da carga horária da faculdade. Era tão puxada
que não tínhamos nem tempo de
sair à noite", afirma Gomes.
Outra particularidade apontada
pelo médico é que a maioria dos
alunos era do sexo masculino. Ele
afirma que, da turma de 44 estudantes, somente oito eram mulheres.
"O mais engraçado é que hoje
há turmas que se formam com
muito mais mulheres do que homens", diz Gomes.
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