Ribeirão Preto, Terça-feira, 19 de Junho de 2001

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Curso garantia status social aos alunos

FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO

O simples fato de ser aluno do curso de medicina da USP (Universidade de São Paulo) garantia status social na década de 50.
De acordo com o médico Denizar Rivail Gomes, que foi um dos alunos da primeira turma do curso, era comum receber convites para festas nos principais clubes de Ribeirão Preto.
"Na época, a medicina era tão famosa que conseguíamos até convites para frequentar a Recreativa, mas acabávamos não indo devido ao número de provas", diz Gomes.
Ele afirma que os professores eram extremamente exigentes e que a maior parte do tempo era dedicada aos estudos.
"Me lembro bem da carga horária da faculdade. Era tão puxada que não tínhamos nem tempo de sair à noite", afirma Gomes.
Outra particularidade apontada pelo médico é que a maioria dos alunos era do sexo masculino. Ele afirma que, da turma de 44 estudantes, somente oito eram mulheres.
"O mais engraçado é que hoje há turmas que se formam com muito mais mulheres do que homens", diz Gomes.


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