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Painel Regional
ELIANE SILVA - painelregional@uol.com.br
Função de assessor
A Câmara de Ribeirão deve apresentar projeto de
resolução para criar funções específicas aos 230 cargos de confiança da Casa -aqueles preenchidos sem
concurso público. Ontem, o presidente Cícero Gomes
da Silva (PMDB) apresentou um relatório aos colegas
descrevendo qual atividade deve ser atribuída a cada
cargo. No mês passado, a Câmara demitiu uma assessora do vereador Walter Gomes (PR), suspeita de ser
funcionária fantasma. Ela tinha cargo de chefe da seção de TI (Tecnologia da Informação), mas na prática
era assessora de Gomes para assuntos externos. Cícero disse que a medida não tem relação com o caso e visa dar mais transparência ao Legislativo.
Promessa. O vereador Nicanor Lopes (PSDB) disse que
a definição das funções tinha
sido acordada no processo de
escolha do presidente.
Autora. Quem elaborou o
relatório foi a nova assessora
da presidência da Câmara, a
advogada Emir Aparecida
Martins Paulino, ex-mulher
do ex-vereador Leopoldo
Paulino (PMDB), presidente
da Câmara em 2008. Ela foi
contratada semana passada.
Função. Emir está no cargo de assessora parlamentar
2, com salário de R$ 3.281. Sua
função, segundo o relatório
que fez, é "acompanhar o andamento das reivindicações
dos munícipes junto aos diversos setores da administração".
Surpreso. Paulino disse
que ficou sabendo da contratação da ex-mulher pela Folha. Afirmou que ela é uma
"excelente advogada" e que
não teve nenhuma participação na escolha.
Menos impostos. A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa
decidiu, em votação final, que
a Fundação Feira do Livro
passa a ser uma instituição de
utilidade pública estadual.
Menos impostos 2. O
título reduz a carga de impostos pagos pela fundação, que
promove a Feira do Livro de
Ribeirão. O anúncio foi feito
ontem pelo deputado estadual Baleia Rossi (PMDB), na
abertura oficial da feira.
Salário. A Justiça de Franca
condenou ontem os nove vereadores da legislatura anterior de Restinga a ressarcir o
município, juntos, em R$ 1,64
milhão pelo aumento de
300% que eles aprovaram nos
próprios salários, no início de
2005. O valor é referente ao
montante recebido a mais
multiplicado por quatro.
Defesa. Claudinei da Silva
(PSC), que era o presidente,
disse que tentou um acordo
com a Promotoria, sem sucesso. Cabe recurso.
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