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Limitações físicas não inibem o crescimento do profissional
DE RIBEIRÃO PRETO
Antônio Eduardo Borges,
25, nasceu com má formação
nos braços e nas pernas, mas
suas limitações nunca o impediram de viver como qualquer outra pessoa.
Atualmente ele é um
exemplo na empresa onde
trabalha, a TGM Turbinas.
Em três anos desde a contratação, já desenvolveu trabalhos em diversas áreas e hoje
faz parte do setor administrativo. Por onde passa, todos o
cumprimentam ou param
para conversar com ele.
"Trabalho desde os 17
anos e nunca tive problemas
de preconceito dos colegas
ou de chefes", disse.
Borges afirmou que, quando soube da vaga na TGM,
em 2007, enviou currículo e
foi selecionado. Orgulhoso,
conta foi o único aprovado
entre as 20 pessoas que concorriam -nenhuma delas
apresentava deficiência.
Desde a sua contratação, a
TGM instalou rampas de
acesso, corredores mais amplos, banheiro adaptado e
até uma vaga coberta de estacionamento para seu carro.
"O trabalho feito pela empresa foi um investimento.
Ele é muito competente e temos orgulho de tê-lo conosco", disse o coordenador de
RH, Ricardo Vilela Coelho.
Há dois meses, Borges descobriu que sua noiva estava
grávida e, desde então, passou a se dedicar ainda mais
ao trabalho e à família.
"Agora sou um pai de família e preciso ainda mais do
emprego. Quero mostrar
muitas coisas boas para o
meu filho e mostrar que se
você lutar pelo que quer vai
conseguir", disse Borges.
Outro exemplo de perseverança e superação é Jorge
Fernando da Costa, 31. Aos 17
anos, ele sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e ficou com metade do corpo paralisado. Após três anos afastado, fez um curso de readaptação e começou a trabalhar
numa farmácia, voltou a estudar e passou em concurso
para escriturário na Prefeitura de Taquaritinga.
Mas ele ainda queria mais.
Conseguiu vaga na Via Norte, em Sertãozinho, onde é
arrecadador de pedágio.
"Mantenho todo o meu tempo ocupado. Já faz parte da
minha vida", afirmou.
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