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Desaparecimento
do menino Lucas completa dois anos
Polícia de São Carlos, onde o garoto vivia com a mãe, diz que ainda investiga o caso
HÉLIA ARAUJO
DE RIBEIRÃO PRETO
O desaparecimento do menino Lucas Pereira completou dois anos ontem. A criança, que tinha dois anos, morava em São Carlos com a
mãe e o irmão mais velho.
O pai de Lucas, Antônio
Carlos Ratto, engenheiro da
Petrobras que mora no Rio de
Janeiro, diz que a polícia não
está mais investigando.
"Eles [polícia] falam que
não vão desistir das buscas
nunca, mas na prática não é
isso que vejo", afirmou.
O delegado Geraldo Souza
Filho, da DIG (Delegacia de
Investigações Gerais) de São
Carlos, afirma que sua equipe jamais deixou de investigar o sumiço de Lucas e que
não vai desistir enquanto
não encontrar o menino.
"O caso do Lucas virou
uma questão de honra para a
polícia de São Carlos. Tenho
certeza que ele ainda está vivo e estamos trabalhando
muito para encontrá-lo."
Segundo Souza Filho, as
investigações mostraram
que Lucas foi levado de volta
para o Rio, mas não se sabe
se ele permanece por lá.
"Temos muitas informações sobre o caminho que ele
fez desde que sumiu, mas
não podemos revelar. A história é surpreendente e absurda. Quando tudo vier a tona vai ser um choque."
Ratto afirma que não tem
mais contato com a mãe de
Lucas, Marcelene Érika Pereira. No início, a polícia levantou a hipótese da participação dela, o que não foi
comprovado. A Folha não
conseguiu falar com ela.
Quando sumiu, sem que
ninguém percebesse, Lucas
brincava na rua com o irmão,
na época com oito anos.
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