Ribeirão Preto, Quarta-feira, 25 de Agosto de 2010

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PAC na região só gastou 4% do previsto

59 obras com custo total de R$ 313,8 milhões foram programadas; as 9 concluídas consumiram R$ 12,9 milhões

Tucano considera baixo o nível de execução dos projetos; petista diz que legislação retardou o começo das obras

JEAN DE SOUZA
DE RIBEIRÃO PRETO

Das 59 obras e ações do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) previstas para a região de Ribeirão Preto, apenas 9 foram concluídas, segundo o último balanço do programa, divulgado na semana passada e que mostra o estágio dos projetos até abril deste ano.
Para concluir tudo o que programou para a região, o governo federal terá de desembolsar R$ 313,8 milhões. As ações já concluídas na região, no entanto, consumiram R$ 12,9 milhões, ou apenas 4% desse montante.
As obras de drenagem no ribeirão Preto, no centro de Ribeirão, e do contorno ferroviário de Araraquara são os maiores empreendimentos do PAC na região.
O projeto de Ribeirão foi incluído no programa somente em 2009. Já a obra de Araraquara faz parte da primeira fase, lançada em 2007, e o cronograma previa conclusão em maio deste ano.
No diagnóstico do governo federal, a maior parte das ações na região, 56%, está em obras, 18,6% estão em fase de preparação, 15,3% foram concluídas e 5,1% estão em licitação. Os outros 5% nem foram contratados.
O deputado federal Duarte Nogueira Júnior (PSDB) considera baixo o nível de execução dos projetos e exagerada a propaganda do governo ilustrada por eles.
Ele atribui a morosidade nas obras à "incapacidade gerencial" do governo federal, que tem dificuldade não só em liderar os projetos, mas também em administrar as parcerias com prefeituras.
O presidente do PT em São Paulo, Edinho Silva, diz que parte das obras do PAC sofreu, no início, com a morosidade para cumprir a legislação ambiental e as exigências do processo de licitação, entre outros obstáculos. Edinho cita o exemplo do contorno ferroviário, iniciado quando ele era prefeito de Araraquara. "É uma obra que tivemos problema de licenciamento ambiental, mas que vamos inaugurar em dezembro. Vai atender uma demanda histórica da cidade".


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