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PAC na região só gastou 4% do previsto
59 obras com custo total de R$ 313,8 milhões foram programadas; as 9 concluídas consumiram R$ 12,9 milhões
Tucano considera baixo o nível de execução dos projetos; petista diz que
legislação retardou
o começo das obras
JEAN DE SOUZA
DE RIBEIRÃO PRETO
Das 59 obras e ações do
PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) previstas para a região de Ribeirão
Preto, apenas 9 foram concluídas, segundo o último
balanço do programa, divulgado na semana passada e
que mostra o estágio dos projetos até abril deste ano.
Para concluir tudo o que
programou para a região, o
governo federal terá de desembolsar R$ 313,8 milhões.
As ações já concluídas na região, no entanto, consumiram R$ 12,9 milhões, ou apenas 4% desse montante.
As obras de drenagem no
ribeirão Preto, no centro de
Ribeirão, e do contorno ferroviário de Araraquara são os
maiores empreendimentos
do PAC na região.
O projeto de Ribeirão foi
incluído no programa somente em 2009. Já a obra de
Araraquara faz parte da primeira fase, lançada em 2007,
e o cronograma previa conclusão em maio deste ano.
No diagnóstico do governo
federal, a maior parte das
ações na região, 56%, está
em obras, 18,6% estão em fase de preparação, 15,3% foram concluídas e 5,1% estão
em licitação. Os outros 5%
nem foram contratados.
O deputado federal Duarte
Nogueira Júnior (PSDB) considera baixo o nível de execução dos projetos e exagerada
a propaganda do governo
ilustrada por eles.
Ele atribui a morosidade
nas obras à "incapacidade
gerencial" do governo federal, que tem dificuldade não
só em liderar os projetos, mas
também em administrar as
parcerias com prefeituras.
O presidente do PT em São
Paulo, Edinho Silva, diz que
parte das obras do PAC sofreu, no início, com a morosidade para cumprir a legislação ambiental e as exigências do processo de licitação,
entre outros obstáculos. Edinho cita o exemplo do contorno ferroviário, iniciado
quando ele era prefeito de
Araraquara. "É uma obra que
tivemos problema de licenciamento ambiental, mas
que vamos inaugurar em dezembro. Vai atender uma demanda histórica da cidade".
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