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Barretos tem risco de surto de dengue, diz Ministério da Saúde
Cidade tem elevado índice de imóveis com larva do mosquito transmissor
DA FOLHA RIBEIRÃO
Barretos está entre as dez cidades do país que correm risco
de surto de dengue. É o que revela o Liraa (Levantamento de
Índice Rápido de Infestação
por Aedes aegypti), divulgado
pelo Ministério da Saúde.
Os dez municípios em risco
de surto são aqueles em que
mais de 3,9% dos imóveis pesquisados apresentaram larvas
do mosquito. Em Barretos, segundo a prefeitura, o Índice de
Breteau é de 5,51, enquanto o
recomendado pela Organização Mundial da Saúde é 1.
Segundo o estudo do Ministério da Saúde, outras 102 cidades no país estão em situação
de alerta, entre as quais Ribeirão e Araraquara. Nelas, entre
1% e 3,9% dos imóveis analisados registram infestação.
Em Barretos, não há novos
casos de dengue desde julho,
segundo Luiz Henrique dos
Santos, encarregado de setor
do Controle de Vetores.
Porém, o alto índice de infestação de larvas preocupa, por
causa da chegada do período
mais propício para proliferação
da dengue. Barretos tem 63 casos da doença neste ano.
Em Araraquara, a dengue
também preocupa, de acordo
com a bióloga da Secretaria da
Saúde, Disnéa Arena.
Segundo ela, em bairros da
periferia, como no Jardim Nova Época, Jardim Eliana e Arco-Íris, o Índice de Breteau
chega a 6,19, de acordo com o
levantamento de outubro.
Para a cidade toda, o Índice
de Breteau é de 2,37, maior do
que o verificado em outubro do
ano passado, 0,59. "Neste ano,
choveu muito desde agosto. Essa é a diferença. No ano passado, também encontrávamos
criadouros, mas sem água."
Os principais criadouros de
larvas do mosquito da dengue
em Araraquara, segundo Arena, são pratos de vasos de plantas, acúmulo de água em lajes e
materiais inservíveis.
Até ontem, haviam sido confirmados 28 casos de dengue na
cidade, contra 1.180 do ano passado, quando a cidade teve epidemia da doença.
Em Ribeirão, que também
aparece na lista das cidades em
alerta, são 11 casos de dengue
apenas em novembro e 1.460
no ano. O índice de infestação
no município é de 2,1. A médica
Rosana Maria do Rosário Nogueira, do Controle de Vetores,
disse que a participação da população é fundamental, porque
a maioria dos criadouros continua em depósitos domiciliares,
como vasos e pratos.
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