DA FOLHA RIBEIRÃO

Pastas de documentos e sacolas feitas com resina do bagaço da cana e balas de café embaladas na palha. Alguns desses produtos com matéria-prima tipicamente regional servirão de fonte para artesãos da região se capacitarem e poderem criar linhas rentáveis de produtos.
Um grupo de designers de São Paulo e da região irá capacitar cinco associações de artesãos de Ribeirão Preto, Serrana e Serra Azul para formar uma produção local, para vender inclusive no mercado de arte e decoração. A proposta foi apresentada ontem pela Secretaria da Cultura de Ribeirão.
O Projeto Nômade, empresa que já capacitou artesãos do Amazonas e do Vale do Ribeira, entre outros locais, irá trabalhar em Ribeirão com dois grupos já selecionados, o Minha Terra, com 12 mulheres atuantes na periferia, e a associação Arte Vida, com 60 artesãos.
As pastas feitas com a resina do bagaço, por exemplo, podem ser usadas nos diversos simpósios e congressos que Ribeirão abriga. Já em Serrana, a arte a ser desenvolvida será a costura. Em Serra Azul, a proposta é aproveitar uma argila típica. O projeto, de R$ 317 mil, será pago por patrocinadores.


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