Zona norte, região central e Vila Virgínia são atingidas por chuva que não durou uma hora na cidade

Silva Junior/Folha Imagem

Cones são levados na rua Duque de Caxias pela enchente que atingiu no final da tarde de ontem ruas da região da Baixada, em Ribeirão

VERIDIANA RIBEIRO
DA FOLHA RIBEIRÃO

Em menos de uma hora de chuva forte, a Defesa Civil de Ribeirão Preto, a PM (Polícia Militar) e o Corpo de Bombeiros registraram sete pontos de alagamento na cidade, em áreas da zona norte, no centro e na Vila Virgínia, onde o córrego Laureano transbordou e deixou moradores da avenida Álvaro de Lima com a água da enchente até a altura dos joelhos.
No centro, o Corpo de Bombeiros precisou retirar com a ajuda de um bote passageiros que estavam em uma van na avenida Francisco Junqueira, um dos pontos de alagamento. O mesmo aconteceu na rua Amador Bueno, também no centro, onde uma casa foi inundada e três pessoas precisaram ser socorridas.
Na região central, o trânsito foi interditado nas avenidas Francisco Junqueira, Fábio Barreto e Jerônimo Gonçalves e nas ruas Florêncio de Abreu e Rui Barbosa. Na zona norte, houve alagamentos na Via Norte e na rua São Francisco, próximo ao bairro Quintino Facci, onde o trânsito ficou impedido.
Até a noite de ontem, o Corpo de Bombeiros não havia registrado queda de árvores ou interrupção no fornecimento de energia elétrica. Também não havia registro de desalojados ou vítimas da cheia.
Segundo o superintendente da Guarda Civil Municipal de Ribeirão, André Luiz Tavares, a previsão da Defesa Civil do Estado para a região é de chuva forte para toda a semana. Ontem à noite, Tavares percorreu diversos bairros para auxiliar na operação.
A prefeita Dárcy Vera (DEM) também percorreu as áreas inundadas. A democrata esteve na Vila Virgínia e conversou com os comerciantes da avenida Francisco Junqueira, que protegem seus imóveis com comportas de ferro.
Antes da chuva, um carro da Guarda Civil Municipal havia feito ronda na favela do Brejo, zona norte da cidade, onde uma área poderia estar sob risco de desmoronamento. O caso foi encaminhado à Secretaria da Infraestrutura e à Defesa Civil para a elaboração de um laudo. Até as 20h30, nenhuma ocorrência de alagamento em favelas havia sido registrada.


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