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Sem saber com quem negociar, calçadista suspende discussão
Patrões receberam reivindicações de sindicatos ligados à CUT e à Força Sindical
DA FOLHA RIBEIRÃO
O Sindifranca (Sindicato das
Indústrias de Calçados de
Franca) suspendeu as negociações salariais deste ano por não
saber quem irá representar os
trabalhadores nas discussões.
De acordo com o presidente
do Sindifranca, José Carlos Brigagão do Couto, a entidade que
dirige recebeu pautas de reivindicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de
Calçados de Franca, ligado à
CUT (Central Única dos Trabalhadores), e do Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias
de Calçado do Município de
Franca, ligado à Força Sindical.
Os dois sindicatos travam
disputa judicial desde 1994 pela
representação dos sapateiros.
Historicamente, esse papel cabe ao sindicato da CUT.
Para o presidente do sindicato da Força, Fábio Cândido, a
entidade adversária tem atuação regional e multissetorial,
portanto não poderia monopolizar a atuação sindical dos sapateiros de Franca.
Ele afirma que uma decisão
judicial lhe dá o direito de representar os trabalhadores do
setor. Falta, porém, a carta sindical do Ministério do Trabalho
e Emprego para poder filiar os
sapateiros.
O presidente do outro sindicato, Sebastião Ronaldo de Oliveira, diz que sua entidade é a
única que possui a carta sindical e, portanto, pode ser interlocutora na negociação com o
patronato. Para ele, com a suspensão, o Sindifranca tenta
boicotar a campanha salarial.
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