Ribeirão Preto, Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2010

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Sem saber com quem negociar, calçadista suspende discussão

Patrões receberam reivindicações de sindicatos ligados à CUT e à Força Sindical

DA FOLHA RIBEIRÃO

O Sindifranca (Sindicato das Indústrias de Calçados de Franca) suspendeu as negociações salariais deste ano por não saber quem irá representar os trabalhadores nas discussões.
De acordo com o presidente do Sindifranca, José Carlos Brigagão do Couto, a entidade que dirige recebeu pautas de reivindicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados de Franca, ligado à CUT (Central Única dos Trabalhadores), e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçado do Município de Franca, ligado à Força Sindical.
Os dois sindicatos travam disputa judicial desde 1994 pela representação dos sapateiros. Historicamente, esse papel cabe ao sindicato da CUT.
Para o presidente do sindicato da Força, Fábio Cândido, a entidade adversária tem atuação regional e multissetorial, portanto não poderia monopolizar a atuação sindical dos sapateiros de Franca.
Ele afirma que uma decisão judicial lhe dá o direito de representar os trabalhadores do setor. Falta, porém, a carta sindical do Ministério do Trabalho e Emprego para poder filiar os sapateiros.
O presidente do outro sindicato, Sebastião Ronaldo de Oliveira, diz que sua entidade é a única que possui a carta sindical e, portanto, pode ser interlocutora na negociação com o patronato. Para ele, com a suspensão, o Sindifranca tenta boicotar a campanha salarial.


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