Ribeirão Preto, Domingo, 30 de Novembro de 2008

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Servente de pedreiro vira jogador de golfe

DO ENVIADO A SÃO CARLOS

As histórias de alguns golfistas valeriam um livro. Um era servente de pedreiro e, ao fazer uma obra num campo de golfe em Arujá, virou profissional. Outro também disputa torneios profissionais, mas ainda depende do trabalho em seu salão de beleza para sobreviver.
"Me diziam no começo: "Você não vai conseguir, não tem chance". Mas eu consegui", disse João Corteiz, 45, que joga desde os 11 -começou improvisando pedaços de bambus e pernas de mesa como tacos.
O barbeiro Dorival Ávila de Oliveira, 43, também de Arujá, recorda os tempos difíceis. Também improvisava tacos e praticava em terrenos baldios. "Meu sonho é poder apenas jogar golfe, sem depender do meu salão. Mas ainda não posso."
Rogério Bernardo, 28, é uma das promessas do país. Começou a jogar em 2002, após deixar a vida de caddie. Conquistou 85 troféus -50 de campeão. Virou profissional este ano, e já é o 10º do ranking. "Quero chegar à liderança."


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