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No sacolão, coonsumidores criticam o aumento de preços
DA FOLHA RIBEIRÃO
Neuza Eliza Todesco, 58, disse que a turbulência econômica
vivida nos EUA e na Europa já
teve reflexos em sua sacola de
frutas, verduras e legumes.
"Antes, eu vinha no sacolão
com R$ 5 e levava muita coisa.
Agora, não dá para comprar
quase nada", disse ela, que ontem comprava alimentos em
um sacolão no Campos Elíseos.
Na opinião da consumidora,
a falta de chuvas neste ano influenciou a alta nos preços, mas
a crise financeira mundial também pesou. "Os Estados Unidos são uma potência, né?
Qualquer coisa que acontece lá
sempre respinga aqui."
A dona-de-casa Joana Nogawa Fonzar, 69, concorda que os
preços já não são os mesmos do
começo do ano. "Tudo subiu:
vagem, tomate, batata. O quilo
do tomate que eu encontrava a
R$ 0,55 já custa R$ 0,89", disse.
Já a dona-de-casa Vera Lúcia
Colombari, 59, que também
criticou o fato de os alimentos
estarem mais caros, não atribui
à crise ou ao clima a razão da alta de preços: "Que crise, que nada. É tudo desculpa para aumentar mais o preço. Uma hora
dizem que subiu porque houve
chuva demais; outra, que o calor foi demais. Quem vai saber?".
(JULIANA COISSI)
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