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Trato de touros gera polêmica entre ONG e direção de rodeios
DO ENVIADO A PARANAÍBA (MS)
DA ENVIADA A LAS VEGAS (EUA)
"Não existe a menor possibilidade de os touros utilizados em rodeios no país pularem nas montarias sem serem machucados."
"Os touros pulam naturalmente, alguns têm a tendência de pular mais do que os
outros. Alguns têm tratamento de estrelas e são mais
bem cuidados que os próprios peões."
A primeira afirmação é do
PEA (Projeto Esperança Animal), que monitora festas de
peão ao longo do ano. As do
segundo parágrafo são do diretor da PBR, que realiza rodeios, Flávio Junqueira.
Além do sedém -"cinto"
atado nos flancos do animal,
indispensável nas montarias-, outros fatores contribuem para os maus tratos
aos animais, segundo Carlos
Rosolen, diretor do PEA.
"Sem maltratar, o bicho
não pula. Podem dizer que o
sedém aperta pouco e que o
boi pula pelo incômodo, por
cócegas, mas isso não é verdade. Isso sem contar todo o
resto, como o ambiente, a iluminação e o barulho."
Negando que haja crueldade com os animais, Junqueira afirmou que os touros
somente são usados uma vez
por dia nas arenas e que têm
um dia de descanso entre
duas montarias.
(MT e FE)
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