Ribeirão Preto, Domingo, 31 de Outubro de 2010

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Trato de touros gera polêmica entre ONG e direção de rodeios

DO ENVIADO A PARANAÍBA (MS)
DA ENVIADA A LAS VEGAS (EUA)

"Não existe a menor possibilidade de os touros utilizados em rodeios no país pularem nas montarias sem serem machucados."
"Os touros pulam naturalmente, alguns têm a tendência de pular mais do que os outros. Alguns têm tratamento de estrelas e são mais bem cuidados que os próprios peões."
A primeira afirmação é do PEA (Projeto Esperança Animal), que monitora festas de peão ao longo do ano. As do segundo parágrafo são do diretor da PBR, que realiza rodeios, Flávio Junqueira.
Além do sedém -"cinto" atado nos flancos do animal, indispensável nas montarias-, outros fatores contribuem para os maus tratos aos animais, segundo Carlos Rosolen, diretor do PEA.
"Sem maltratar, o bicho não pula. Podem dizer que o sedém aperta pouco e que o boi pula pelo incômodo, por cócegas, mas isso não é verdade. Isso sem contar todo o resto, como o ambiente, a iluminação e o barulho."
Negando que haja crueldade com os animais, Junqueira afirmou que os touros somente são usados uma vez por dia nas arenas e que têm um dia de descanso entre duas montarias. (MT e FE)


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