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Nos EUA, procura por cirurgia plástica cai 9% em um ano...
...enquanto Brasil registra crescimento; aqui, lipo e aumento de seios são operações mais populares
JULLIANE SILVEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Os Estados Unidos, país líder
no ranking de cirurgias plásticas no mundo, registrou queda
no número de procedimentos
feitos no ano passado. Foram
pouco mais de 1,5 milhão de
operações em 2009 -9% a menos do que no ano anterior.
A recessão é a grande culpada
pela redução, segundo a avaliação da Sociedade Americana de
Cirurgiões Plásticos, responsável pela pesquisa.
Os números foram divulgados na mesma semana em que
o "New York Times" publicou
uma reportagem controversa
sobre o veto de parte de Hollywood a atrizes que passaram
por procedimentos estéticos.
Os executivos da Fox, por
exemplo, afirmaram que têm
preferido contratar atrizes de
visual mais natural -como as
australianas e as britânicas.
Uma das produtoras da série
de filmes "Piratas do Caribe"
disse que fotografa as atrizes
em trajes de banho durante a
seleção para verificar se colocaram silicone. A orientação é
contratar somente mulheres
com seios reais.
Procedimentos estéticos não
cirúrgicos também não têm
agradado produtores do cinema americano. Eles dizem que
o botox, ao "paralisar" algumas
expressões do rosto, se tornou
um inimigo da interpretação na
era dos filmes em 3D, com altíssima definição.
No Brasil
Foram feitas 645.464 cirurgias plásticas em 2009 no Brasil, segundo pesquisa encomendada ao Ibope pelo 11º
Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, realizado em
março em São Paulo. O país
ocupa o segundo lugar no ranking mundial das plásticas.
As mulheres são as que mais
se submetem à cirurgia (82%),
principalmente de lipoaspiração (29%) e seios (19%).
Em comparação com pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em
2008, o aumento no número de
procedimentos foi de 2,6%.
Estima-se, porém, que a procura tenha crescido ainda mais
em um ano. Segundo o cirurgião Sebastião Guerra, presidente da sociedade, dados não
oficiais da entidade apontam
um crescimento de 10% na realização de plásticas no país.
O maior crescimento foi registrado na colocação de silicone nos seios, com 17% mais cirurgias no último ano, seguida
pela lipoaspiração (12%).
Com "The New York Times"
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