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Sul tem centro de referência em obesidade
GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE
Ninguém bate à porta
do Centro de Obesidade e
Síndrome Metabólica da
PUC-RS, em Porto Alegre,
quando está bem.
O local é referência no
tratamento de obesidade
-da reeducação alimentar às cirurgias bariátricas.
"Há pacientes que começam a chorar quando
perguntamos como é que
está a vida", conta o médico Cláudio Mottin, diretor
do centro, que já fez 1.600
cirurgias em dez anos.
De cada três pacientes,
um cumpre os requisitos
para a operação. Todos recebem acompanhamento
psicológico.
O churrasco ou a cultura
de massas legada por imigrantes são tentações que
ajudam a explicar a obesidade no Estado, mas não
são as únicas culpadas.
Segundo Mottin, o problema está se expandindo
graças ao sedentarismo e à
vida atribulada.
O comerciante Alexandre Flores, 48, já chegou a
pesar 176 kg. Ele se recusou a ser operado. "Operado ou não, vou ter que controlar a alimentação para o
resto da vida", diz ele, que
participa de terapia.
Flores tem hoje 120 kg e
quer perder outros 20 kg.
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