São Paulo, sábado, 28 de agosto de 2010

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Sul tem centro de referência em obesidade

GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE

Ninguém bate à porta do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica da PUC-RS, em Porto Alegre, quando está bem.
O local é referência no tratamento de obesidade -da reeducação alimentar às cirurgias bariátricas.
"Há pacientes que começam a chorar quando perguntamos como é que está a vida", conta o médico Cláudio Mottin, diretor do centro, que já fez 1.600 cirurgias em dez anos.
De cada três pacientes, um cumpre os requisitos para a operação. Todos recebem acompanhamento psicológico.
O churrasco ou a cultura de massas legada por imigrantes são tentações que ajudam a explicar a obesidade no Estado, mas não são as únicas culpadas.
Segundo Mottin, o problema está se expandindo graças ao sedentarismo e à vida atribulada.
O comerciante Alexandre Flores, 48, já chegou a pesar 176 kg. Ele se recusou a ser operado. "Operado ou não, vou ter que controlar a alimentação para o resto da vida", diz ele, que participa de terapia.
Flores tem hoje 120 kg e quer perder outros 20 kg.


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