|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Limitação não impede avanço das DSLRs
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O entusiasmo em torno
dos filmes feitos com DSLR
(Digital Single Lens Reflex) ronda Hollywood. O
último episódio da temporada mais recente da série
"House", por exemplo, foi
rodado inteiramente com
uma câmera desse tipo.
"Talvez seja o melhor
custo-benefício", diz o fotógrafo César Ovalle, 30,
que fez videoclipes do NX
Zero com uma DSLR.
O diretor de vídeo Daniel Ferro, 30, também
tem utilizado uma DSLR
para fazer imagens do programa "Rock Estrada",
exibido no Multishow.
Segundo ele, o visual
apurado acompanha uma
série de limitações. "A captação de áudio é muito
ruim e só é possível gravar
12 minutos por vez", diz.
Outro problema: a câmera é tão leve que dificulta o manuseio por quem se
acostumou a carregar quilos de equipamento.
O trunfo dessas máquinas está em simular imagens com cara de cinema a
um preço muito acessível.
Alguns dos aparelhos
mais populares de filmagem para cinema digital
custam em torno de US$
45 mil. Com 10% disso, as
DSLRs produzem filmes
com qualidade suficiente
para disputar espaço.
"O importante é saber
usar a tecnologia para arrancar o máximo dela",
diz o fotógrafo Marcelo
Trotta, 40, que filmou o piloto da série "Brilhante Futebol Clube", de Kiko Ribeiro, inteiramente com
uma DSLR.
(AMANDA QUEIRÓS)
Texto Anterior: Opinião/Imagem: Profissões de fotógrafo e de cinegrafista devem convergir Próximo Texto: Veja o que é preciso para editar vídeos no computador Índice
|