São Paulo, quarta-feira, 07 de julho de 2010

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Limitação não impede avanço das DSLRs

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O entusiasmo em torno dos filmes feitos com DSLR (Digital Single Lens Reflex) ronda Hollywood. O último episódio da temporada mais recente da série "House", por exemplo, foi rodado inteiramente com uma câmera desse tipo.
"Talvez seja o melhor custo-benefício", diz o fotógrafo César Ovalle, 30, que fez videoclipes do NX Zero com uma DSLR.
O diretor de vídeo Daniel Ferro, 30, também tem utilizado uma DSLR para fazer imagens do programa "Rock Estrada", exibido no Multishow.
Segundo ele, o visual apurado acompanha uma série de limitações. "A captação de áudio é muito ruim e só é possível gravar 12 minutos por vez", diz.
Outro problema: a câmera é tão leve que dificulta o manuseio por quem se acostumou a carregar quilos de equipamento.
O trunfo dessas máquinas está em simular imagens com cara de cinema a um preço muito acessível.
Alguns dos aparelhos mais populares de filmagem para cinema digital custam em torno de US$ 45 mil. Com 10% disso, as DSLRs produzem filmes com qualidade suficiente para disputar espaço.
"O importante é saber usar a tecnologia para arrancar o máximo dela", diz o fotógrafo Marcelo Trotta, 40, que filmou o piloto da série "Brilhante Futebol Clube", de Kiko Ribeiro, inteiramente com uma DSLR.
(AMANDA QUEIRÓS)


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