São Paulo, quarta-feira, 09 de março de 2011

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Cientista enche casa de câmeras para estudar aprendizado de filho

DA ENVIADA A LONG BEACH

É como um Big Brother. O cientista canadense Deb Roy colocou 11 câmeras especiais e 14 microfones em sua casa para registrar os primeiros 24 meses de seu bebê recém-nascido, com o objetivo de entender o processo de aprendizado da linguagem.
No total, foram captados 200 Tbytes em informações, como 90 mil horas em vídeo, 140 mil horas de áudio e 7 milhões de palavras.
"É a maior coleção de vídeos caseiros já feita", brincou Roy, cientista do MIT, durante o TED.
Roy mostrou ao público 40 segundos de áudio, coletados em seis meses, mostrando o desenvolvimento do bebê para dizer a palavra água.
"Logo depois do primeiro aniversário, ele disse "gaga", querendo dizer água. Seis meses depois, ele conseguiu chegar perto da versão adulta para água, "water" [água em inglês]", explicou Roy.
Todos os vídeos e áudios passavam por uma seleção antes de ser enviados para um grupo de pesquisadores da confiança de Roy, no MIT. Eles analisavam o material e o transformavam em gráficos complexos ou cenários virtuais para identificar as origens das palavras.
A babá, uma estudante da área, também tomava notas de todos os barulhos que o bebê fazia.
Hoje, o projeto está acontecendo em meia dúzia de casas de famílias com crianças autistas para tentar entender a influência do ambiente social no aprendizado. (FE)


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