São Paulo, quarta-feira, 09 de novembro de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
ENTREVISTA 'Games são mais do que parecem à primeira vista' DE SÃO PAULO Christopher Robert Melissinos é figura carimbada nos eventos de tecnologia mais importantes do mundo. Antes de ser curador da exposição The Art of Video Games, Chris colecionava consoles e fundou, em 2009, a PastPixels, empresa dedicada à preservação dos games. Ele se define como um futurista e "apaixonado por qualquer coisa que tenha um pulso eletrônico". Leia trechos da conversa de Chris com a Folha. (AO) Folha - Afinal, game é arte? Chris Melissinos - Sim. Videogames são uma forma de expressão artística única. O designer que cria o jogo pode construir um enredo pré-determinado, mas o jogador controla a experiência. Não há outra forma de mídia que possibilite a interação do que eu chamo de "três vozes": a voz do designer, a voz do jogo e suas mecânicas e a voz de quem joga. Há algum elemento em especial que defina o game como arte? Visual, enredo, jogabilidade? Para mim, os jogos de mais sucesso são os que equilibram todos esses aspectos. Para a exposição, destacamos games que refletem um período específico no tempo por meio da reflexão social, da tecnologia disponível, das técnicas artísticas etc. O objetivo é demonstrar aos visitantes que os videogames são mais do que aquilo que parecem ser à primeira vista. Algum game que você considera importante ficou de fora da exposição? Chrono Trigger e The Legend of Zelda: A Link to the Past competiram diretamente. Foi uma tarefa praticamente impossível votar. No fim, Chrono acabou vencendo. Texto Anterior: Interação dos jogos cria algo único, diz escritor Próximo Texto: Mundo Digital - Notas da semana: Decifrando o código Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |