São Paulo, quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Máquinas semiprofissionais começam a se difundir no país

Equipamentos permitem troca de lentes e são mais compactos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As câmeras fotográficas compactas -com corpo reduzido e de lentes fixas- representam 98,6% das vendas no mercado formal brasileiro, segundo a consultoria GfK Retail and Technology.
Os equipamentos profissionais e semiprofissionais, dividem, assim, apenas 1,4% do total de câmeras vendidas oficialmente no país.
"Nos países desenvolvidos, as máquinas mais sofisticadas respondem por cerca de 10% do total", diz Alex Ivanov, diretor de negócios da GfK.
Isso não significa, porém, que o brasileiro não esteja interessado nessas câmeras. Por serem mais caras, as máquinas mais parrudas acabam sendo o alvo preferencial dos contrabandistas, o que distorce a estatística oficial.
Todos os executivos da indústria ouvidos pela Folha foram unânimes em afirmar que há um interesse crescente do consumidor local por máquinas mais bem equipadas e cheias de recursos.
Um segmento recém-criado pela indústria e que vem ganhando força rapidamente são as câmeras que mantêm o corpo esguio das compactas mas, a exemplo das profissionais, permitem a troca de lentes.
Chamados de Micro 4/3 (quatro-terços, ou four-thirds, em inglês, numa referência à proporção da imagem captada pelo formato), esses equipamentos foram criados em parceria por Olympus e Panasonic em 2008.
O sucesso levou a concorrência a criar modelos próprios -que também são conhecidos no mercado como mirrorless (sem espelho) ou full electronics (totalmente eletrônica, por dispensar as partes mecânicas dos modelos profissionais).
No Brasil, duas fabricantes exploram o segmento. A Olympus vende no Brasil a linha Pen, com design retrô e corpo ultracompacto. O corpo da E-PL1 custa R$ 2.499. A Sony oferece sua linha Nex, com preços também na faixa de R$ 2.499 (só o corpo). (JPN)


Texto Anterior: Especial fotografia digital: No Brasil, venda de câmeras digitais cresce 17% em 2011
Próximo Texto: Retoques em fotografias preocupam autoridades
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.