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Escolha do personagem deve
atender a critérios minuciosos
free-lance para a Folha
Antes de escolher um personagem para ser licenciado, a empresa deve obter informações detalhadas com o detentor dos direitos de uso da marca.
É fundamental saber qual o público-alvo do artista ou marca e,
também, onde ele estará em exposição -TV (canal, emissora e
hora), cinema, videogame, revistas, livros etc.
Para David Diesendruck, proprietário da Redibra, é necessário
que a empresa interessada em
agregar um personagem à mercadoria saiba que tipo de material o
agente irá oferecer para o desenvolvimento do produto -guia de
estilo, CD-Rom etc.
Segundo Diesendruck, existem
muitos agentes que detêm os direitos de grifes dos Estados Unidos, da Europa e do Japão. Assim,
antes da fabricação, é necessária
uma aprovação da matriz.
""Isso não acontece facilmente.
A amostra tem de ser enviada, por
exemplo, para o Japão. Ela pode
voltar inúmeras vezes até ser liberada", comenta.
Perguntas básicas
Qual é o plano de marketing que
o agente vai usar para dar apoio
ao personagem e quais são as outras empresas que vão licenciá-lo
são indagações básicas que o fabricante deve obter.
Para Celso Rafael, da Character,
outra consulta essencial diz respeito à opinião das grandes cadeias varejistas, para conhecer, na
prática, a possível aceitação de
um produto. "Não adianta lançar
no mercado um item que o varejo
não acredita que dará certo."
Antes de assinar qualquer contrato, o fabricante tem de estar de
comum acordo com o agente sobre qual será o termo desse documento, quais os direitos autorais
que serão cobrados (royalties) e
como será calculada e paga a garantia mínima.
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