São Paulo, domingo, 12 de março de 2000



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Escolha do personagem deve atender a critérios minuciosos

free-lance para a Folha

Antes de escolher um personagem para ser licenciado, a empresa deve obter informações detalhadas com o detentor dos direitos de uso da marca.
É fundamental saber qual o público-alvo do artista ou marca e, também, onde ele estará em exposição -TV (canal, emissora e hora), cinema, videogame, revistas, livros etc.
Para David Diesendruck, proprietário da Redibra, é necessário que a empresa interessada em agregar um personagem à mercadoria saiba que tipo de material o agente irá oferecer para o desenvolvimento do produto -guia de estilo, CD-Rom etc.
Segundo Diesendruck, existem muitos agentes que detêm os direitos de grifes dos Estados Unidos, da Europa e do Japão. Assim, antes da fabricação, é necessária uma aprovação da matriz.
""Isso não acontece facilmente. A amostra tem de ser enviada, por exemplo, para o Japão. Ela pode voltar inúmeras vezes até ser liberada", comenta.

Perguntas básicas
Qual é o plano de marketing que o agente vai usar para dar apoio ao personagem e quais são as outras empresas que vão licenciá-lo são indagações básicas que o fabricante deve obter.
Para Celso Rafael, da Character, outra consulta essencial diz respeito à opinião das grandes cadeias varejistas, para conhecer, na prática, a possível aceitação de um produto. "Não adianta lançar no mercado um item que o varejo não acredita que dará certo."
Antes de assinar qualquer contrato, o fabricante tem de estar de comum acordo com o agente sobre qual será o termo desse documento, quais os direitos autorais que serão cobrados (royalties) e como será calculada e paga a garantia mínima.


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