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TECNOLOGIA
Incubadora ajuda a diminuir os gastos
da Reportagem Local
As incubadoras ajudam a minimizar os efeitos negativos do longo
período de espera e os gastos para
o desenvolvimento de um novo
produto ou tecnologia.
Os microempresários dividem o
aluguel de um prédio ou galpão,
repartindo também os custos fixos
-conta de água, limpeza, vigias,
fax, telefones etc.-, enquanto desenvolvem os seus projetos.
"O tamanho médio do módulo
(como é chamado o espaço de cada
empresa) é de 50 m2", explica Edson Pereira, 42, gerente do programa de incubadoras do Sebrae-SP.
O empreendedor pode ocupar
esse espaço por até três anos. "A
idéia é que ele aproveite esse tempo para crescer e depois monte
uma estrutura própria."
O preço do aluguel também varia
de acordo com o local. No Cietec
(Centro Incubador de Tecnologia), incubadora do Sebrae dentro
do Ipen (Instituto de Pesquisas
Nucleares), na USP, as empresas
residentes pagam R$ 200 por mês.
Edital
Para entrar numa incubadora, o
empreendedor deve ficar de olho
na publicação dos editais. Feita a
inscrição no Sebrae, ele faz um curso de 40 horas no qual aprenderá a
administrar uma empresa e a elaborar um plano de negócios.
"No fim do curso, ele elabora o
plano do negócio e passa por uma
seleção", diz Pereira. "Cerca de
80% das empresas que saem de
uma incubadora têm sucesso."
O Cietec deve divulgar em abril o
seu terceiro edital, ampliando de
15 para 30 as vagas existentes.
Os interessados devem ficar de
olho na Internet (www.ipen.br/
cietec/cietec.html).
Além da estrutura, os residentes
do centro incubador têm à disposição cursos e consultores.
"Cada empresa já recebeu mais
de 20 horas de consultoria de marketing", afirma Sergio Risola, gerente do Cietec.
Há também consultores jurídicos, de captação de investimento,
vendas, gestão empresarial, patente e qualidade.
Implante dentário
A Pro-line é uma das empresas
"incubadas" que entraram no primeiro edital -em abril de 98. "A
maior vantagem da estrutura é que
ela está dentro da USP. Tenho
acesso aos laboratórios e aos professores", conta Laura Oliveira, 19,
uma das sócias.
A sua empresa está desenvolvendo um novo implante dentário,
que sairia pela metade do preço do
atual. "Nosso custo fixo, se estivéssemos fora da incubadora, seria
cinco vezes maior."
A única reclamação de Laura é
quanto ao reduzido número de linhas telefônicas. "Por enquanto,
dividimos três linhas."
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