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Museu reinaugura com concepção contemporânea
Silvio Cioffi/Folha Imagem
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Grandes esculturas emolduram a entrada do Museu Nacional Palácio, recém-reformulado |
DO ENVIADO ESPECIAL A TAIWAN
Desde o dia 17 de janeiro, o
Museu Nacional Palácio
(www.npm.gov.tw) está de
cara nova. Próximo da estação
Dingxi do metrô, visitado em
Taipé por 2,5 milhões de pessoas/ano, tem um acervo de
655 mil itens trazidos principalmente da Cidade Proibida
de Pequim.
Como a coleção é imensa,
"apenas 2% de suas peças", segundo a museóloga Ema Chen,
são expostas de cada vez.
Objeto de discórdia entre a
República Popular da China e
Taiwan, o museu foi reaberto
com suas mais de 20 salas exibindo concepção museológica
ultracontemporânea.
Museu-palácio comparável,
em status e riqueza, aos mais
importantes acervos mundiais,
foi aberto em 1965 no seu atual
endereço -221, Chih-shan
Road, no distrito de Shilin, na
parte norte da capital-, numa
área de 1,5 hectares.
Até essa reforma, que também melhorou a circulação de
visitantes, as peças ficavam em
vitrinas de fundo negro, com
luzes pontuais.
Repaginado e usando mais
luz natural, o Museu Nacional
Palácio teve as vitrinas e os painéis decorados com ideogramas e símbolos ancestrais, ganhando em didatismo e leveza.
O museu usa tecnologia digital em telas que narram a história das peças e a maneira como
foram concebidas.
(SILVIO CIOFFI)
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