LÁ VEM Idéia é erguer o maior prédio da capital tailandesa e uma série de embaixadas em grande parte do terreno

DA REUTERS

Os donos de vendas no bazar noturno Suan Lum, em Bancoc, desafiaram nesta semana o prazo de empacotar suas coisas e partir enquanto uma corte decidia o destino de uma das mais populares atrações turísticas da capital tailandesa.
"Nós vamos ficar", afirma a dona de uma banca de presentes Wansisakha Chansorn, do lado de fora de sua pequena venda no mercado de 3.000 bancas, um punhado de restaurantes e um teatro de marionetes tailandês.
"Ninguém planeja sair e nós vamos em frente com a maioria", disse Chansorn referindo-se a seus colegas, que vendem de tudo, de chinelos a relógios falsos, de lembrancinhas turísticas a móveis feitos a mão e arte em seda. As bancas recebem cerca de US$ 300 a US$ 600 por dia, enquanto pagam de US$ 150 a US$ 350 de aluguel.
Mas o mercado está com os dias contados. Em fevereiro, o Crown Property Bureau (departamento de bens do reino), CBP, assinou um arrendamento de longo prazo de um bom pedaço do local para a construtora Central Pattana, que talvez edifique o prédio mais alto de Bancoc para servir de hotel e shopping, de acordo com jornais tailandeses.
A agência também considera erguer outros negócios, como uma série de embaixadas.
Críticos questionam se Bancoc precisa de outro complexo hotel-shopping e se tanto desenvolvimento condiz com a filosofia do rei Bhumibol Adulyades, defensor da frugalidade.
Entretanto, o CPB precisa primeiro obter o controle do mercado Suan Lum de uma companhia, a P Con Development, que ganhou a concessão do local de um antigo colégio militar em 2000 e construiu o mercado em 2001.
A concessão terminou. A CPB determinou a última segunda-feira como prazo para que a companhia deixasse o local. O caso foi parar na corte.


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