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São Paulo, segunda-feira, 03 de novembro de 2003

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Ruínas apontam raiz da cultura local

DO ENVIADO ESPECIAL

México, Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador são alguns dos locais pelos quais passa a rota maia. Cancún pode ser um bom ponto de partida para quem quer percorrê-la.
Dali, o explorador vai aos sítios Chichén Itzá, Uxmal e Ruta Puuc. Em Mérida, conhece fazendas do século 19 e comunidades herdeiras da tradição maia.
Na península de Yucátan, o viajante passa pelos sítios arqueológicos de Campeche, Xpuhil, Chicanná, Edzná e ilha de Jaina.
Em Tabasco, o assunto muda um pouco: ali há diversas ruínas da civilização olmeca.
Rumo a Belize, é possível ver os importantes sítios Altun Ha, Xunantunich, Lamanai, Lubaantun, Cuello e Caracol.
A rota pode ser feita de avião, ônibus ou carro, dado que o acesso por estradas é fácil.

Cultura
Conhecer todos esses sítios arqueológicos dá a certeza de que a cultura das civilizações indígenas -maias e astecas- não pode ser dissociada da cultura mexicana, assim como a influência dos espanhóis colozinadores.
Os povos indígenas desbravaram a terra mexicana a partir da península de Yucatán, por volta de 500 a.C. a 300 a.C.
No período clássico (de 250 d.C. a 1000 d.C.), floresceram os centros comerciais de Cobá, Kohunlich, Xel-Ha e Tankah.
Depois, no período pós-clássico, surgiu a Liga de Mayapán, que durou de 1263 a 1461 e reunia Chichén-Itzá, Uxmal e Mayapán.
Após um longo período de prosperidade, a liga colapsou.
A chegada dos espanhóis coincidiu com um período de crise. Após muitas batalhas contra os indígenas, os colonizadores conquistaram o território mexicano.
Os sítios arqueológicos, localizados ao longo de toda a costa, eram importante referência para a vida indígena. Enquanto funcionavam, serviam de entrepostos de rotas de comércio. Alguns também eram usados como uma espécie de porto para a navegação pelo litoral.
Inscrições detalhando a vida cotidiana desse povo podem ser vistas nas ruínas de Tulum.
A dominação espanhola naquela região começou com a expedição de Francisco Hernandéz de Córdoba, o primeiro a atracar ali, em 1517. A missão dele era buscar escravos e descobrir novas terras. Ele tomou posse de ilha Mulheres e abriu uma frente de ocupação pela costa oeste.
No ano seguinte, Juan de Grijalva descobriu Cozumel. Em 1519, Hernán Cortés saiu de lá e rumou ao Ocidente, onde descobriu Tenochtitlan, a capital dos astecas, hoje Cidade do México. (RR)


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