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Ruínas apontam raiz da cultura local
DO ENVIADO ESPECIAL
México, Guatemala, Belize,
Honduras e El Salvador são alguns dos locais pelos quais passa a
rota maia. Cancún pode ser um
bom ponto de partida para quem
quer percorrê-la.
Dali, o explorador vai aos sítios
Chichén Itzá, Uxmal e Ruta Puuc.
Em Mérida, conhece fazendas do
século 19 e comunidades herdeiras da tradição maia.
Na península de Yucátan, o viajante passa pelos sítios arqueológicos de Campeche, Xpuhil, Chicanná, Edzná e ilha de Jaina.
Em Tabasco, o assunto muda
um pouco: ali há diversas ruínas
da civilização olmeca.
Rumo a Belize, é possível ver os
importantes sítios Altun Ha, Xunantunich, Lamanai, Lubaantun,
Cuello e Caracol.
A rota pode ser feita de avião,
ônibus ou carro, dado que o acesso por estradas é fácil.
Cultura
Conhecer todos esses sítios arqueológicos dá a certeza de que a
cultura das civilizações indígenas
-maias e astecas- não pode ser
dissociada da cultura mexicana,
assim como a influência dos espanhóis colozinadores.
Os povos indígenas desbravaram a terra mexicana a partir da
península de Yucatán, por volta
de 500 a.C. a 300 a.C.
No período clássico (de 250 d.C.
a 1000 d.C.), floresceram os centros comerciais de Cobá, Kohunlich, Xel-Ha e Tankah.
Depois, no período pós-clássico, surgiu a Liga de Mayapán, que
durou de 1263 a 1461 e reunia Chichén-Itzá, Uxmal e Mayapán.
Após um longo período de
prosperidade, a liga colapsou.
A chegada dos espanhóis coincidiu com um período de crise.
Após muitas batalhas contra os
indígenas, os colonizadores conquistaram o território mexicano.
Os sítios arqueológicos, localizados ao longo de toda a costa,
eram importante referência para
a vida indígena. Enquanto funcionavam, serviam de entrepostos de
rotas de comércio. Alguns também eram usados como uma espécie de porto para a navegação
pelo litoral.
Inscrições detalhando a vida cotidiana desse povo podem ser vistas nas ruínas de Tulum.
A dominação espanhola naquela região começou com a expedição de Francisco Hernandéz de
Córdoba, o primeiro a atracar ali,
em 1517. A missão dele era buscar
escravos e descobrir novas terras.
Ele tomou posse de ilha Mulheres
e abriu uma frente de ocupação
pela costa oeste.
No ano seguinte, Juan de Grijalva descobriu Cozumel. Em 1519,
Hernán Cortés saiu de lá e rumou
ao Ocidente, onde descobriu Tenochtitlan, a capital dos astecas,
hoje Cidade do México.
(RR)
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