DA ENVIADA ESPECIAL A ALAGOAS

Diz o dito popular: "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". Clichê ou não, o provérbio serve perfeitamente para ilustrar o que aconteceu com o rabo da escultura que dá nome à praia da Sereia, rumo ao litoral norte.
Quem olha de longe pensa que ela está suspensa sobre a água, flutuando. Reza a lenda que, ao ouvir o canto da sereia, um barco com três pescadores virou, mas um deles viveu para contar a história, até hoje ouvida e repetida na região.
Em 1963 a lenda foi concretizada na forma de estátua, que foi erguida sobre um recife de corais na praia. Desgastado, o rabo da sereia caiu em 1999.
A 34 km ao norte de Maceió fica a praia de Paripueira. Dali saem embarcações para piscinas naturais, envolvidas por recifes de corais. A água é tão cristalina que, jogando miolos de pão na água, dá para ver peixinhos comendo e nadando bem próximos.
O passeio sai do restaurante e náutica Mar e Cia. (tel. 0/xx/82/ 293-2360) e custa R$ 12,50 por pessoa. Mas é bom prestar muita atenção no horário das marés (www.dhn.mar.mil.br/tabuas/TabuasMare.htm), já que o percurso só pode ser feito de duas horas antes a duas horas depois da maré mais baixa. Dica: os melhores dias são em épocas de luas cheia e nova, quando acontecem as maiores variações de maré e os corais afloram mais visivelmente.

Litoral sul
Repleta de surfistas, a praia do Francês é uma das mais famosas. Era ali que os contrabandistas -franceses, naturalmente, como diz o nome- ancoravam para pegar o pau-brasil, em águas azuis protegidas por uma barreira de corais que, não muito distante, aparece quando a maré está baixa.
Entre coqueirais, a cerca de 45 km da capital, está a praia do Gunga, uma das mais bonitas do Estado. O acesso é por uma fazenda privada, e o cartão de entrada, gratuito, é obtido no hotel Enseada (tel. 0/xx/82/231-4726). (CF)



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