São Paulo, quinta-feira, 04 de fevereiro de 2010

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EUROPA NOS TRILHOS
Viagem deve mesclar metrópoles e locais mais recônditos, como a encosta onde está o castelo de Chillon

Estudo de distância ajuda a montar roteiro inteligente

DO ENVIADO ESPECIAL À EUROPA

Viajando leve, planejando o roteiro com alguma informalidade e sem escolher apenas metrópoles, dá para vivenciar cidades arrebatadoras e paisagens passadistas nos arrabaldes das tradicionais estações ferroviárias europeias.
Se a programação eleger recantos da Suíça, da Bélgica, da Alemanha, da França e até da Inglaterra, dá para espreitar castelos, lagos, montanhas e vinhedos, aproveitando a viagem para mesclar a visita a grandes e pequenas cidades.
Com o mapa ferroviário na mão, pensar pequeno ao fazer o roteiro é ganhar em profundidade histórica e geográfica e em fruição turística.
Veja a seguir dicas do que fazer em Lyon, a capital gastronômica da França que resistiu à ocupação romana, e em seus arredores, onde se produz os vinhos de Beaujolais.
Idem na Suíça, onde roteiros de trens panorâmicos por montanhas de 2.000 metros de altitude ligam Lucerna à região de Interlaken, com seus chalés rústicos, e à beirada do lago Leman, onde Montreux dá tom cosmopolita à viagem.
E, de Montreux, há outro trenzinho turístico que leva às encostas alpinas, desvelando, no início da subida, o lendário castelo de Chillon.
Na Bélgica, Bruxelas é outra cidade que exibe sua arte até numa visita de algumas horas para quem chega de trem: da pintura flamenga ao personagem dos quadrinhos Tintim, dos bombons pralinê recheados de frutas vendidos na Grand Place a restaurantes estrelados pelo guia "Michelin".

Combinar é preciso
Um bom roteiro de trem deve combinar a ida a localidades recônditas e, por que não, metrópoles como Paris, Londres e Berlim, também enfocadas nesta edição.
Passes ferroviários da Rail Europe (www.raileurope.com.br), que podem ser usados indistintamente pelo portador, até podem acrescentar um toque de aventura e de informalidade durante os trajetos -mas é sempre bom não viajar a esmo, estudando guias, distâncias e horários com afinco para usar o passe na medida e nos locais certos.

Independente
A Inglaterra tem sistema ferroviário autônomo, o British Rail (www.britishrail.com) e a Rail Europe britânica (raileurope.co.uk), que opera o Eurostar, trem de alta velocidade que cruza por baixo do canal da Mancha, ligando Londres a Bruxelas e a Paris.
Para obter on-line informações sobre mais alguns sistemas ferroviários europeus, confira o site da SNCF francesa (www.voyages-sncf.com). Há ainda os endereços da suíça SBB (sbb.ch/en), da Renfe espanhola (www.renfe.com), da italiana Trenitalia (trenitalia.com) e da alemã Bhan (bahn.de/interna tional).
(SILVIO CIOFFI)


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