São Paulo, quinta-feira, 05 de abril de 2007

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E trocadilhos sexuais reinam em trilhas, visitas e passeios

DO ENVIADO ESPECIAL

A Bahia é fecunda em trocadilhos, gracejos e que tais sexuais. Na Chapada, a primeira dessas coisas está no morro do Pai Inácio: conta o guia, propagando a lenda, que o escravo Inácio dormia com a sinhá. Calhou de o coronel ficar sabendo. Capangas perseguiram Inácio, que se refugiou no morro e, um dia, sem ter para onde correr, pulou com um guarda-chuva lá de cima e, bendita imaginação, sobreviveu.
Tanto quanto a história de Inácio e do ciclo do diamante, alguns guias dominam a arte das piadinhas de duplo sentido. Dominam também um refrão libidinoso de axé que, tocado próximo à igreja de Lençóis certa vez, causou bafafá.
Na gruta da Lapa Doce, de mais de 800 m de extensão, a 70 km de Lençóis, há estalactites curiosíssimas, assim como um minuto em silêncio no escuro para que o visitante relaxe.
Mas o sexo também está ali. Primeiro, surge uma formação igual a um peito gigante; depois, quatro formações iguais a falos -de diferentes tamanhos, em seqüência. É quase uma obra de arte que poderia se chamar "sex shop".
Para não mencionar um canto da gruta parecido com uma cama redonda. Excepcionalmente, as piadinhas a respeito foram do repórter, não do guia. O guia apenas sorriu. (TM)


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