São Paulo, quinta-feira, 05 de julho de 2007

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ACESSIBILIDADE

Brighton remete à Inglaterra do Nobel Harold Pinter

Sociedade local, mais démodé, lembra peças do dramaturgo e ativista político inglês nascido em 1930

ESPECIAL PARA A FOLHA,
EM LONDRES

É instigante evadir-se da vertigem provocada por uma cidade tão diversificada quanto é Londres viajando para uma Inglaterra de classe média, aquela das peças de Harold Pinter, dramaturgo -e também ator, diretor, poeta e ativista político- inglês nascido em 1930 e premiado com o Nobel de Literatura em 2005.

Basta tomar um trem da Southern Railway (www.southernrailway.com) para Brighton, na Victoria Station.

A cidadezinha é um mergulho profundo na sociedade inglesa mais démodé e identificada com o que um brasileiro imagina ser um inglês. Mas, atenção: o clima de veraneio pós-vitoriano da primavera e do outono na cidade é totalmente alterado em julho e agosto, quando a litorânea Brighton vira capital mundial de cursos de inglês para jovens.

Isso na Inglaterra é um negocio de mais de 1 bilhão de libras ao ano, sem contar as despesas de hospedagem e alimentação, desembolsadas por bem-intencionados pais de Beirute, Milão, Brasília e afins que querem ver seus filhos em "full immersion" -imersão total no aprendizado do idioma.

Na hora de comer, explore os restaurantes tradicionais. Eles ficam na orla e servem estupendas receitas de frutos do mar, como as moules (mariscos) de inspiração belga, que evidenciam o quanto está próxima a influência do outro lado do canal da Mancha. Marcas de internacionalidade tão arraigada no passado acentuam a impressão de fugirmos da maléfica Inglaterra para estrangeiro ver. (MAURICIO PARONI DE CASTRO)


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