|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Mesquita rompe tradição islâmica
NA CHINA
Entre 1000 a.C. e 1000 d.C., a região de Xian serviu de capital imperial para 11 dinastias, que construíram -e destruíram- sucessivas cidades em torno dessa que
é hoje, com 5 milhões de habitantes, uma das metrópoles mais
prósperas do interior do país.
Devido a esse passado glorioso,
preservado em diversos monumentos históricos, a seu planejamento urbano, com avenidas largas e retas, e à manutenção de
suas grandes muralhas, Xian é
uma cidade que impressiona.
Entre as principais atrações está
a Grande Mesquita, encravada no
meio do bairro muçulmano, onde
vivem cerca de 30 mil seguidores
do islamismo, religião minoritária no país.
Construída em 742 d.C., é uma
mesquita única porque alia o estilo dos templos e palácios chineses
a elementos islâmicos e árabes.
A decoração chega a romper
com a tradição islâmica que impede a retratação de figuras humanas e de animais.
Perto da mesquita, há duas
construções tradicionalmente
presentes nas cidades chinesas,
mas que, com frequência, não são
preservadas: as torres do Sino e
do Tambor.
A do Sino é uma imponente estrutura de madeira com telhados
curvos, em três níveis, sobre uma
ampla plataforma de tijolos, construída em 1582 e reformada em
1739. Já a torre do Tambor, também de madeira e com os telhados curvos, fica sobre um arco
que separa o bairro muçulmano.
Também vale passear pelas muralhas, que têm cerca de 12 km de
extensão, 12 m de altura e 18 m de
largura, com diversos portões de
grandes proporções.
(OD)
Texto Anterior: Soldados de barro, 2.200, virão de Xian a SP Próximo Texto: Budas lembram extintos "primos" afegãos Índice
|