São Paulo, segunda-feira, 05 de agosto de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Mesquita rompe tradição islâmica

NA CHINA

Entre 1000 a.C. e 1000 d.C., a região de Xian serviu de capital imperial para 11 dinastias, que construíram -e destruíram- sucessivas cidades em torno dessa que é hoje, com 5 milhões de habitantes, uma das metrópoles mais prósperas do interior do país.
Devido a esse passado glorioso, preservado em diversos monumentos históricos, a seu planejamento urbano, com avenidas largas e retas, e à manutenção de suas grandes muralhas, Xian é uma cidade que impressiona.
Entre as principais atrações está a Grande Mesquita, encravada no meio do bairro muçulmano, onde vivem cerca de 30 mil seguidores do islamismo, religião minoritária no país.
Construída em 742 d.C., é uma mesquita única porque alia o estilo dos templos e palácios chineses a elementos islâmicos e árabes.
A decoração chega a romper com a tradição islâmica que impede a retratação de figuras humanas e de animais.
Perto da mesquita, há duas construções tradicionalmente presentes nas cidades chinesas, mas que, com frequência, não são preservadas: as torres do Sino e do Tambor.
A do Sino é uma imponente estrutura de madeira com telhados curvos, em três níveis, sobre uma ampla plataforma de tijolos, construída em 1582 e reformada em 1739. Já a torre do Tambor, também de madeira e com os telhados curvos, fica sobre um arco que separa o bairro muçulmano.
Também vale passear pelas muralhas, que têm cerca de 12 km de extensão, 12 m de altura e 18 m de largura, com diversos portões de grandes proporções. (OD)


Texto Anterior: Soldados de barro, 2.200, virão de Xian a SP
Próximo Texto: Budas lembram extintos "primos" afegãos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.