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HAJA LAGOAS
Hotéis apontam aumento de turistas estrangeiros na cidade; portugueses e sul-americanos são a maioria
De ponta a ponta, graça cruza orla de Maceió
Setur/Divulgação
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Dona da versão alagoana da pororoca, Mundaú é o ponto de partida de passeio que explora a junção de duas lagoas com o mar |
DO ENVIADO ESPECIAL A ALAGOAS
Conhecida como "cidade-restinga", entre a lagoa Mundaú e o
oceano Atlântico, Maceió é uma
capital cheia de graça. Do bairro
histórico do Jaraguá às belas
praias, passando pelo circuito
gastronômico e pela riqueza cultural, há muito o que ver ali.
O calçadão da orla, apinhado de
hotéis, tem movimento intenso
de manhã e à noite, quando as
pessoas vão ali se exercitar. Há até
aparelhos de ginástica daqueles
de cimento para os mais fortes.
Em meio aos coqueiros, quiosques completam o cenário, que
tem como fundo o mar.
Entre as praias urbanas mais
badaladas estão Ponta Verde e Pajuçara. Nesta, piscinas naturais se
formam no meio do mar (leia
abaixo). Mais afastada, ao norte
da capital, está a praia da Guaxuma, conhecida como reduto de
intelectuais e de artistas, com bares e restaurantes. Já para quem
procura sossego, o destino é Ipioca, onde predominam as vilas de
pescadores, além das piscinas naturais. A famosa praia do Francês,
ao sul, por sua vez, continua badalada.
As lagoas, que batizam o Estado, não poderiam ficar de fora. Há
passeios de barco na Mundaú,
com saída do Pontal da Barra,
bairro que concentra a produção
de filé, renda típica local (leia na
pág. F8). Quem preferir pode encontrar artesanato de todos os
cantos do Estado em um único local, no Armazém Sebrae.
Arquitetura
Apesar de ser uma das capitais
mais recentes do Nordeste, alçada
à condição de cidade em 1839 -a
maioria é dos séculos 16 e 17-,
Maceió tem um charmoso e preservado bairro histórico. É o Jaraguá, que, no século 19, se beneficiou da proximidade do cais da cidade e tornou-se um grande centro comercial.
As construções, dos séculos 19 e
20, incluem a imponente Associação Comercial, de estilo neoclássico, inaugurada em 1927, e o Theatro Deodoro, fundado em 1910.
Turismo internacional
O crescimento do turismo internacional na cidade pode ser sentido pela ocupação dos hotéis. Segundo Carlos Eugênio Tenório,
diretor do hotel Ponta Verde, que
fica na praia de mesmo nome, a
ocupação de estrangeiros até
agosto subiu 12 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.
"O maior número de turistas foi
de portugueses, seguidos por argentinos, chilenos e uruguaios",
diz. Há dois vôos charter semanais da Air Luxor para Maceió,
partindo de Lisboa e do Porto
(Portugal). Um novo aeroporto,
mais moderno, já está em construção.
(AUGUSTO PINHEIRO)
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