São Paulo, quinta-feira, 07 de agosto de 2008

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Pratos vêm de grande cozinha silenciosa

DA REPORTAGEM LOCAL

Alguns não gostam. Outros a encaram quando a fome fala mais alto. E tem a ala dos que gostam -formada pelos passageiros da primeira classe e da classe executiva. Mas todos já se perguntaram: "De onde vem a comida de avião?"
Visitar o lugar que produz refeições para companhias aéreas é como entrar para uma sociedade secreta: o seleto grupo que coloca os pés onde nasce aquele pratinho ao qual você possivelmente será apresentado durante o serviço de bordo em sua próxima viagem de avião.
Para entrar no catering da LSG Sky Chefs (www.lsgskychefs.com), em Munique, é preciso se paramentar de branco dos pés à cabeça: touca, avental e meias especiais fazem parte da transformação.
Cozinha adentro, o único barulho vem do manejo das panelas e dos cortes de batatinhas, vagens, cenouras e pepinos.
Não há uma cozinha, mas várias, todas interligadas. Ali, você conhece o moço que passa o dia picando legumes. Depois, encontra a responsável pela distribuição de frutas em potinhos. Mais adiante, ficam os profissionais que mexem e remexem cozidos e ensopados em enormes panelas.
A comida de avião ali ganha identidade, emoldurada por rostos tímidos e sorridentes. Em toda a LSG Sky Chefs trabalham 30 mil pessoas, espalhadas em 49 países e produzindo 415 milhões de refeições por ano para 300 empresas de aviação. A Folha visitou o catering em abril, a convite da companhia aérea Lufthansa.


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