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Pratos vêm de grande cozinha silenciosa
DA REPORTAGEM LOCAL
Alguns não gostam. Outros a encaram quando a
fome fala mais alto. E tem
a ala dos que gostam -formada pelos passageiros da
primeira classe e da classe
executiva. Mas todos já se
perguntaram: "De onde
vem a comida de avião?"
Visitar o lugar que produz refeições para companhias aéreas é como entrar
para uma sociedade secreta: o seleto grupo que coloca os pés onde nasce aquele pratinho ao qual você
possivelmente será apresentado durante o serviço
de bordo em sua próxima
viagem de avião.
Para entrar no catering
da LSG Sky Chefs (www.lsgskychefs.com), em
Munique, é preciso se paramentar de branco dos
pés à cabeça: touca, avental e meias especiais fazem
parte da transformação.
Cozinha adentro, o único
barulho vem do manejo
das panelas e dos cortes de
batatinhas, vagens, cenouras e pepinos.
Não há uma cozinha,
mas várias, todas interligadas. Ali, você conhece o
moço que passa o dia picando legumes. Depois,
encontra a responsável
pela distribuição de frutas
em potinhos. Mais adiante, ficam os profissionais
que mexem e remexem
cozidos e ensopados em
enormes panelas.
A comida de avião ali ganha identidade, emoldurada por rostos tímidos e
sorridentes. Em toda a
LSG Sky Chefs trabalham
30 mil pessoas, espalhadas em 49 países e produzindo 415 milhões de refeições por ano para 300
empresas de aviação. A
Folha visitou o catering
em abril, a convite da companhia aérea Lufthansa.
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