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Museus lotados e redutos da história do movimento punk cercam a região
EM LONDRES
Os jardins de Kensington são
apenas um dos atrativos dessa
região de Londres. Um pouco
mais ao sul, próximo à estação
de South Kensington, estão os
principais museus da cidade: o
Victoria & Albert (www.vam.ac.uk), o Museu de História Natural (www.nhm.ac.uk) e o
Museu de Ciência (www.sciencemuseum.org.uk). Os três,
mais a sala de concertos Albert
Hall, foram criados por iniciativa do príncipe Albert, após a
Grande Exibição de 1851, de
construir um núcleo científico.
Hoje esses espaços recebem
uma grande quantidade diária
de turistas. O zunzunzum de
lojinhas e de cafés-refeitório
-com fila para tudo- chega a
desanimar. Mas quem atravessar esse momento difícil vai se
deparar com coleções únicas.
Aqueles que preferirem dar
uma volta no quarteirão, comprar jornais e se sentar em um
café também pode ter certeza
de ótimos momentos...
Anos 70
Da Londres vitoriana à capital do punk chega-se atravessando poucos quarteirões. Basta continuar descendo pelas
ruas de Kensington -onde
muitos dos prédios vitorianos
viraram conjuntos de flats ou
hotéis baratos- até desembocar no Chelsea, na Kings Road.
Ali, nos anos 70, nasceu o movimento que transformou o comportamento e o sexo ocidentais
para sempre. Já agitada desde
os anos 60, concentrando cafés
e lojas baratas de roupas, a
King's Road estava preparada
para o casal Malcolm McLaren
e Vivienne Westwood que, nos
anos 70, abriu, no número 430,
a loja Let It Rock -que mudaria de nome, virando Sex e, por
fim, Seditionaries.
Vendendo discos velhos, jaquetas e camisetas desenhadas
por Westwood, a casa virou
ponto de encontro de roqueiros
como David Bowie, Marc Bolan
e John Lydon -depois vocalista da banda punk que McLaren
fundou: os Sex Pistols.
Hoje a região é conhecida por
restaurantes, lojas caras e charme decadente. Um bom guia
cheio de histórias e informações é o livro "The London
Compendium - A Street By
Street Exploration of the Hidden Metropolis", de Ed Glinert
(ed. Penguin).
(SYLVIA COLOMBO)
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