São Paulo, quinta-feira, 08 de março de 2007

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Museus lotados e redutos da história do movimento punk cercam a região

EM LONDRES

Os jardins de Kensington são apenas um dos atrativos dessa região de Londres. Um pouco mais ao sul, próximo à estação de South Kensington, estão os principais museus da cidade: o Victoria & Albert (www.vam.ac.uk), o Museu de História Natural (www.nhm.ac.uk) e o Museu de Ciência (www.sciencemuseum.org.uk). Os três, mais a sala de concertos Albert Hall, foram criados por iniciativa do príncipe Albert, após a Grande Exibição de 1851, de construir um núcleo científico.
Hoje esses espaços recebem uma grande quantidade diária de turistas. O zunzunzum de lojinhas e de cafés-refeitório -com fila para tudo- chega a desanimar. Mas quem atravessar esse momento difícil vai se deparar com coleções únicas. Aqueles que preferirem dar uma volta no quarteirão, comprar jornais e se sentar em um café também pode ter certeza de ótimos momentos...

Anos 70
Da Londres vitoriana à capital do punk chega-se atravessando poucos quarteirões. Basta continuar descendo pelas ruas de Kensington -onde muitos dos prédios vitorianos viraram conjuntos de flats ou hotéis baratos- até desembocar no Chelsea, na Kings Road. Ali, nos anos 70, nasceu o movimento que transformou o comportamento e o sexo ocidentais para sempre. Já agitada desde os anos 60, concentrando cafés e lojas baratas de roupas, a King's Road estava preparada para o casal Malcolm McLaren e Vivienne Westwood que, nos anos 70, abriu, no número 430, a loja Let It Rock -que mudaria de nome, virando Sex e, por fim, Seditionaries.
Vendendo discos velhos, jaquetas e camisetas desenhadas por Westwood, a casa virou ponto de encontro de roqueiros como David Bowie, Marc Bolan e John Lydon -depois vocalista da banda punk que McLaren fundou: os Sex Pistols.
Hoje a região é conhecida por restaurantes, lojas caras e charme decadente. Um bom guia cheio de histórias e informações é o livro "The London Compendium - A Street By Street Exploration of the Hidden Metropolis", de Ed Glinert (ed. Penguin). (SYLVIA COLOMBO)


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