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Confusão no Ulster começou no século 17
DA ENVIADA ESPECIAL
No século 17, o governo
britânico estimulou a ida de
colonizadores escoceses
protestantes ao Ulster, na Irlanda do Norte. Famílias de
irlandeses católicos foram
expulsas para dar lugar aos
novos moradores.
Quando a Irlanda tornou-se um Estado livre em 1921, o
Ulster, de maioria protestante, ficou de fora. Em 1970,
os conflitos entre protestantes e católicos se acentuaram
e tomaram forma violenta,
pois o então premiê, Brian
Faulkner, queria que os rebeldes do IRA fossem detidos sem julgamento.
Em 1998, os governos britânico e irlandês, partidos
políticos representando as
duas comunidades na Irlanda do Norte e grupos paramilitares assinam o acordo
da Sexta-Feira Santa.
Ele assegura aos protestantes (comunidade Unionista)
que a Irlanda do Norte é parte do Reino Unido. Uma
mudança só ocorreria com o
consentimento da maioria
da população.
O governo irlandês reconhece que uma Irlanda unida só existirá com consenso
da maioria, democraticamente expresso em ambas
as jurisdições da ilha. O
acordo foi referendado tanto
no norte quanto no sul da
ilha.
(MM)
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