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BALBÚRDIA Y TORTILHAS
Transporte é barato e seguro, apesar de cheio; cores definem o tipo do táxi, mas alguns são arriscados
Metrô facilita a vida na caótica metrópole
DA ENVIADA ESPECIAL À CIDADE DO MÉXICO
O melhor meio de transporte na
Cidade do México é o metrô. As 11
linhas (de um a nove, além das rotas A e B) somam mais de 200 km
e costuram pontos turísticos.
Barato -o bilhete custa 2 pesos
(R$ 0,21)-, o metrô é tido como
o transporte mais seguro.
Há só dois problemas: nos horários de pico, algumas estações lotam e, como a cidade é enorme,
pode-se passar mais de uma hora
sobre os trilhos até o destino.
Por outro lado, é fácil se localizar pelas linhas, apesar de serem
tantas. Todas as estações têm símbolos relacionados a locais famosos nas redondezas. Centros de
informação turística distribuem
mapas das linhas.
Mochila cantante
O comércio informal é tão presente como no Brasil. No metrô, a
cada estação, entram vendedores
de livros, chicletes, CDs e DVDs.
Os de CD são uma atração à parte:
carregam nas costas uma mochila
alto-falante que entoa o disco à
venda. Apesar da graça das mochilas cantantes, os vendedores
são clandestinos. Cartazes pedem
aos usuários que não comprem
seus itens, para não estimular o
comércio pirata nos trens.
Multicor
Há muitos tipos de táxi na cidade, cada um com uma cor. Os verdes são livres, circulam pegando
pedestres que fazem sinal da calçada. Há alguns anos, uma onda
de seqüestros e assaltos realizados
por motoristas e grupos associados a eles gerou alertas aos turistas para que não usassem esse tipo de carro.
Os vermelhos, chamados de táxis de sítio, equivalem ao nosso
táxi de ponto. Os dois, verdes ou
vermelhos, cobram pelo taxímetro, mas o verde é muito mais barato. Às vezes o taxista pode sugerir um preço antes da saída. Na
dúvida, peça o taxímetro.
Um terceiro tipo de táxi, mais
recomendado, é o que se chama
pelo telefone. Qualquer restaurante, hotel e afins tem um número de telefone para oferecer. Nesse
caso, o carro não tem identificação de táxi e, em geral, cobra por
quilometragem; o que pode resultar, por vezes, valor menor do que
o do taxímetro, já que o trânsito
não influencia no custo final.
Há ainda os táxis amarelos, do
aeroporto. Eles só podem pegar
passageiros ali. Os preços são fechados de acordo com o bairro a
que se vai. Uma corrida ao bairro
de Polanco custa 150 pesos (R$
31). A opção mais barata para sair
do aeroporto, no entanto, é mesmo o metrô.
Braço
Alugar um carro na Cidade do
México é pedir para ter dores de
cabeça. As regras de trânsito não
são obedecidas em larga escala.
Assim, cruzar um semáforo é
uma aventura. Além dos problemas com as regras, o trânsito é pesado, e os caminhos, nada simples.
(HELOISA LUPINACCI)
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