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Em mercado, pechinchar sem levar ofende
DO ENVIADO ESPECIAL
"Why just the poor people
come to my business" (por
que só gente pobre vem à
minha loja?). Com as mãos
voltadas para o céu, o comerciante do Grande Bazar
ralhou: queria me empurrar
diversos azulejos, a pretexto
de vender o conjunto. Diante da recusa -por Alá, eu
queria apenas dois!-, ficou
possesso... Mas, uma vez em
Istambul, pechinchar é preciso (ou impreciso, cheio de
regras). Se você não quer
comprar, nem comece; e, se
entrar na regateio, acene
com um quarto do valor pedido para pagar metade do
preço inicial.
Não caia no "quanto você
quer pagar?" e, acordado o
preço, compre para não cometer ofensa grave. Como
1,5 milhão de liras turcas vale 1, negocie em euro ou
em dólar, já que qualquer
badulaque vale milhões. Há
de tudo no Grande Bazar
-e rigorosamente nada
tem preço marcado.
(SC)
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