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São Paulo, segunda-feira, 10 de novembro de 2003

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Em mercado, pechinchar sem levar ofende

DO ENVIADO ESPECIAL

"Why just the poor people come to my business" (por que só gente pobre vem à minha loja?). Com as mãos voltadas para o céu, o comerciante do Grande Bazar ralhou: queria me empurrar diversos azulejos, a pretexto de vender o conjunto. Diante da recusa -por Alá, eu queria apenas dois!-, ficou possesso... Mas, uma vez em Istambul, pechinchar é preciso (ou impreciso, cheio de regras). Se você não quer comprar, nem comece; e, se entrar na regateio, acene com um quarto do valor pedido para pagar metade do preço inicial.
Não caia no "quanto você quer pagar?" e, acordado o preço, compre para não cometer ofensa grave. Como 1,5 milhão de liras turcas vale 1, negocie em euro ou em dólar, já que qualquer badulaque vale milhões. Há de tudo no Grande Bazar -e rigorosamente nada tem preço marcado. (SC)


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