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Frio é o que "esquenta" estada no país
DO ENVIADO ESPECIAL
"Da wo's schön ist." Em tradução livre: ali onde fica o que é belo
ou, considerando-se que a pronúncia das duas primeiras palavras é "davos", forma-se a oração
"Davos é bela".
O slogan define o cenário dessa
cidade alpina que atrai esquiadores do mundo inteiro, pesquisadores que ali organizam conferências diversas e pessoas com
problemas respiratórios.
O Centro de Convenções de Davos, além dos encontros e dos seminários do Fórum Econômico
Mundial (neste ano realizado em
Nova York), abriga desde a década de 1950 congressos médicos ao
longo do ano -incentivados pela
paisagem e pelo ar puro.
A cerca de duas horas de trem
de Davos, St. Moritz (em homenagem a são Maurício, padroeiro
local) tem, em média, 322 dias de
sol ao ano (segundo estatísticas
oficiais) e uma paisagem que se
beneficia do céu aberto e do jogo
de luzes no vale Engandine.
Na cidade, surgiram o esqui e
esportes na neve, ainda a principal fonte de renda de St. Moritz,
que abrigou duas Olimpíadas de
Inverno e campeonatos mundiais
de esqui. Até o final de março, há
um calendário com mais de dez
tipos de esportes na neve.
Em sua 138ª estação de inverno,
a região está organizando por volta de 150 eventos (toda a programação da cidade está no site
www.stmoritz.ch.).
A fama de St. Moritz surgiu em
1864, quando um empresário (cuja história qualquer morador parece conhecer) convidou um grupo de turistas ingleses para enfrentar o inverno.
O frio é tão rigoroso na região
que os banheiros dos trens normalmente não têm água na torneira, mas em jarras, pois a água
do reservatório pode congelar.
A neve e o sol perseverante garantiram a transformação de St.
Moritz em uma das principais e
mais refinadas estâncias européias -e com algumas das lojas
mais caras também.
As opções de acomodação vão
de hotéis cinco estrelas a quartos
para turistas em casas de família.
Cartazes nas janelas anunciam a
intenção de alugar o espaço.
Glacier Express
Considerada um clássico da Suíça, a viagem panorâmica no Glacier Express, de St. Moritz a Zermatt, dura sete horas e meia. Justamente por isso, é chamado de
"o trem expresso mais lento do
mundo". Obra de engenharia, essa linha atravessa montanhas que
formam uma paisagem tão bela
quanto inóspita. São 291 pontes e
91 túneis, e a vista reúne montanhas sem fim e cidades de vários
estilos, principalmente o germânico e o reto-romano.
A Matterhorn, em Zermatt, é
sem dúvida uma das mais belas
montanhas do mundo, com 4.478
m de altitude. Uma parte dela fica
na Suíça e a outra, na Itália. Há 36
montanhas com mais de 4.000 m
em torno de Zermatt, e a trilha de
400 km por elas permite ao visitante ver a fauna e a flora locais,
além das vistas incríveis.
No Brasil, a Carlson Wagonlit
(tel. 0/xx/11/3491-2626) vende bilhetes para o passeio e aconselha
que as reservas sejam feitas com
pelo menos um mês de antecedência. O bilhete em primeira
classe custa US$ 154; o bilhete em
segunda classe, US$ 98. São cobrados ainda US$ 29 de taxa de
emissão, US$ 10 pelo acesso feito
no Brasil e mais US$ 13 pelo assento. Mais informações e reservas também no site www.fo-bahn.ch.
(PDF)
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