|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
BONS VELHINHOS
Cavé chega aos 148 anos graças a doce português
Inaugurada em 1860, casa mantém lustres e vitrais originais e convida a cafezinho com delícias de ovos
DA ENVIADA ESPECIAL
A confeitaria mais antiga do
Rio de Janeiro não fica no mesmo endereço de 148 anos atrás.
Há oito se mudou para duas casas bem próximas de onde nasceu, mas continua charmosa e
valendo uma visita.
Os lustres e vitrais franceses
levados do antigo endereço ditam o clima do lugar, que atraía
para cafés demorados gente como Ruy Barbosa e Olavo Bilac.
A casa da rua Sete de Setembro tem pratos, como o bacalhau com salada (R$ 22). O da
rua Uruguaiana tem doces. Daqueles saídos dos cadernos de
receitas de alguma vovó portuguesa, nos quais quem dita as
regras é a gema do ovo. Sempre,
é claro, na grata companhia do
açúcar. Muito açúcar!
O doce mais pedido é o pastel
de Belém (R$ 3,20). Dele, são
produzidas cerca de 300 unidades por dia. Além das tradicionais, há receitas exclusivas do
confeiteiro Manuel da Silva Lorenzo, 48, há 22 anos na casa.
Peça o petit four (R$ 58 o quilo), "biscoito francês com nozes", ou o raiva (R$ 32 o quilo),
que leva farinha, chocolate,
ovos e açúcar. O quilo do bolo
rei, apreciado nesta época, custa R$ 34.
(PRISCILA PASTRE-ROSSI)
CASA CAVÉ
Rua Sete de Setembro, 137, centro;
tel.: 0/xx/ 21/2222-2358; de seg. a
sex., das 9h às 19h30; aos sáb., das
9h às 13h; rua Uruguaiana, 11, de
seg. a sex. das 7h30 às 19h30; sáb.
das 8h às 13h30
www.confeitariacave.com.br
Texto Anterior: Bons velhinhos: Leiteria Mineira, 101, não abre mão de coalhada e arroz-doce Próximo Texto: Bons velhinhos: Segredo da longevidade do bar Luiz, 121, é o chope Índice
|