São Paulo, quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

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BONS VELHINHOS

Cavé chega aos 148 anos graças a doce português

Inaugurada em 1860, casa mantém lustres e vitrais originais e convida a cafezinho com delícias de ovos

DA ENVIADA ESPECIAL

A confeitaria mais antiga do Rio de Janeiro não fica no mesmo endereço de 148 anos atrás. Há oito se mudou para duas casas bem próximas de onde nasceu, mas continua charmosa e valendo uma visita.
Os lustres e vitrais franceses levados do antigo endereço ditam o clima do lugar, que atraía para cafés demorados gente como Ruy Barbosa e Olavo Bilac.
A casa da rua Sete de Setembro tem pratos, como o bacalhau com salada (R$ 22). O da rua Uruguaiana tem doces. Daqueles saídos dos cadernos de receitas de alguma vovó portuguesa, nos quais quem dita as regras é a gema do ovo. Sempre, é claro, na grata companhia do açúcar. Muito açúcar!
O doce mais pedido é o pastel de Belém (R$ 3,20). Dele, são produzidas cerca de 300 unidades por dia. Além das tradicionais, há receitas exclusivas do confeiteiro Manuel da Silva Lorenzo, 48, há 22 anos na casa. Peça o petit four (R$ 58 o quilo), "biscoito francês com nozes", ou o raiva (R$ 32 o quilo), que leva farinha, chocolate, ovos e açúcar. O quilo do bolo rei, apreciado nesta época, custa R$ 34. (PRISCILA PASTRE-ROSSI)

CASA CAVÉ
Rua Sete de Setembro, 137, centro; tel.: 0/xx/ 21/2222-2358; de seg. a sex., das 9h às 19h30; aos sáb., das 9h às 13h; rua Uruguaiana, 11, de seg. a sex. das 7h30 às 19h30; sáb. das 8h às 13h30
www.confeitariacave.com.br



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