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Avenida desfila três estilos arquitetônicos
DA ENVIADA ESPECIAL
Se a praça Mayor é o equivalente madrileno à praça da Sé paulistana, a Gran Vía poderia ser comparada à avenida Paulista.
Movimentadíssima, ela concentra teatros, lojas e cinemas. É o tipo de lugar em que se resolve tudo
e que parece fazer parte do caminho para qualquer outro lugar.
A Gran Vía liga a praça das Cibeles à praça de España. Como foi
construída em três etapas, é dividida em estilos arquitetônicos.
No primeiro trecho, da praça
das Cibeles até o cruzamento com
as ruas Fuencarral e Hortaleza, os
prédios lembram o estilo parisiense do final do século 19.
Na esquina com a rua Alcalá, no
número 39, está o edifício Metrópolis, enumerador das características desse tipo de arquitetura.
O trecho seguinte remete ao art
déco. Os três principais ícones são
o palácio de la Prensa, o palácio de
la Música e o cinema Callao, que
merece ser visitado por dentro.
Nessa mesma região está o prédio da Telefónica, o primeiro arranha-céu de Madri, de 1929.
O terceiro trecho da avenida é
representado pelo cinema Capital, originalmente chamado de
edifício Carrión, no número 41, e
o edifício Coliseum, no número
78, ambos inspirados no expressionismo. Há quem diga que esse
é o pedaço mais expressionista da
capital espanhola.
(HL)
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